“Males sistémicos que a investigação ‘Luanda Leaks’ trouxe para a ribalta continua largamente por resolver”, refere Will Fitzgibbon.
O coordenador das parcerias em África e no Médio Oriente do Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) considerou esta segunda-feira que, apesar das consequências da investigação ‘Luanda Leaks’, os problemas em Angola continuam por resolver.
“Raramente um bilionário caiu tanto e tão depressa; mas em Angola e noutras partes do mundo, os males sistémicos que a investigação ‘Luanda Leaks’ trouxe para a ribalta – corrupção, a saída de riqueza para centros ‘offshore’ e uma indústria de dinheiro sujo que cria e acelera o roubo de nações inteiras – continua largamente por resolver”, lê-se num texto esta segunda-feira assinado por Will Fitzgibbon.
Quase um ano depois da revelação da investigação jornalística conhecida por ‘Luanda Leaks’, e que incidiu principalmente sobre os negócios da empresária Isabel dos Santos em Angola, o ICIJ relembra os principais acontecimentos dos últimos 12 meses e usa as palavras da ativista Laura Macedo para concluir que “os ‘Luanda Leaks’ foram uma lufada de ar fresco que entraram pela janela”.