A pandemia de Covid-19 tem feito estragos a nível da saúde, com milhares de mortos, mas também a nível económico, sendo que várias empresas se deparam com dificuldades no mundo inteiro e neste caso mais particularmente em França.
Empresas em risco, isso significa empregos ameaçados. Grandes empresas, bem como médias e pequenas já despediram trabalhadores, enquanto outras utilizam ao máximo o ‘lay-off’ para manterem empregos.
A dificuldade é ainda maior para os trabalhadores independentes como os ‘freelancers’ no ramo do jornalismo.
Como todas as profissões, o jornalismo não escapa à regra e muitos jornalistas passam por momentos complicados.
Gary de Jesus, jornalista luso-francês de 31 anos que vive em Paris e que colabora com os ingleses de ‘Stats Perform’ e os espanhóis de ‘El Chiringuito’, admitiu que tem sentido dificuldades, ele cuja especialidade é o desporto, que se encontra parado.
Eric Mendes, jornalista franco-português de 38 anos, que vive na Região Parisiense e colabora com diferentes revistas desportivas, frisou que a situação podia ser mais complicada, sobretudo ele que vive com uma enfermeira que está perante o novo coronavírus todos os dias.
Cada empresa tem feito de acordo com as suas possibilidades e também segundo a sua ética. A RFI, Rádio França Internacional, decidiu pagar todos os colaboradores com os quais tinha contratos, trabalhos encomendados ou com quem tinha o hábito de trabalhar.
As próximas decisões governamentais poderão ter impacto ainda em mais alguns sectores como o da restauração que continua encerrado pelo menos até 2 de Junho.