A JMPLA iniciou hoje (quinta-feira), em Luanda, os trabalhos do seu VII Congresso Ordinário, com uma cerimónia político – cultural, marcada pela exaltação dos feitos de José Eduardo dos Santos, enquanto Presidente da República de Angola e do partido MPLA.
Durante a sessão de abertura, membros da JMPLA narraram a trajectória do país, desde a luta de libertação nacional até aos dias de hoje, dando ênfase ao papel dos Presidentes António Agostinho Neto e de José Eduardo dos Santos.
De Agostinho Neto foi ilustrado o seu empenho na luta armada pela proclamação da independência nacional, a 11 de Novembro de 1975, sua morte, a 10 de Setembro de 1979, além do seu enterro.
Estes dois últimos momentos comoveram os presentes.
Sobre José Eduardo dos Santos, os membros da JMPLA encenaram a sua assunção ao cargo de Presidente da República Popular de Angola (1979), a intervenção no conflito armado, no acordo de paz e reconciliação nacional (2002) e nas eleições gerais (1992 e 2012).
Demonstraram ainda como foi o seu empossamento no cargo de Presidente da República de Angola (2012), e lembraram da promulgação da Constituição (2010), no Fórum Nacional da Juventude e na implementação de diversas políticas tendentes ao desenvolvimento do país.
Relativamente as homenagens, o primeiro secretário nacional da JMPLA, Sérgio Luther Rescova Joaquim, disse que a organização confia no MPLA e no seu líder, José Eduardo dos Santos.
Disse que decidiram homenagear José Eduardo dos Santos, na sua qualidade de Presidente da República de Angola, pela trajectória política em prol dos ideais de independência e da paz, pelo contributo na libertação da África Austral.
“É um reconhecimento ao contributo prestado na resolução dos conflitos em África e no resto do mundo, fruto da sua experiência, visão estratégica e reconciliadora, bem como o apoio multiforme na manutenção dos programas de paz no Continente Africano”, explicou.
Para si, com a distinção o Presidente conclui mais uma etapa do ciclo de bom patriota que continua a trilhar, ontem na frente de combate, hoje na defesa dos ideais da paz e do desenvolvimento do país e do continente.
O evento foi aberto pelo vice-presidente do MPLA, Roberto Victor de Almeida, em representação do Presidente José Eduardo dos Santos. Tem duração de dois dias.
Destina-se a proceder o balanço das actividades desenvolvidas e a renovação das estruturas, com a eleição do primeiro secretário e, posteriormente, do Comité Nacional.
No quadro do congresso, foram realizadas 37.844 assembleias de balanço e renovação de mandatos e 12.868 assembleias de balanço nos núcleos da JMPLA, que envolveram um horizonte de 1.627.709 militantes.
Os comités comunais, distritais, municipais e provinciais realizaram as suas assembleias e conferências, agregando um total de 79.740 delegados. No exterior foram realizadas 17 assembleias.
A cerimónia de abertura do congresso foi presenciada por membros do Bureau Político do MPLA, do Comité Central, da OMA, assim como convidados de organizações juvenis de outros países africanos.
A organização juvenil do MPLA completará 52 anos de existência. (portalangop.com)
