Foi, estima-se, com quase 60 por cento de participação que decorreu este sábado a segunda volta das eleições presidenciais, no Afeganistão. Com a contagem de votos já em andamento, os registos apontam para que cerca de sete milhões de um total de doze milhões de eleitores inscritos tenham acorrido às urnas, à imagem do que já havia sucedido na primeira volta realizada a 5 de abril.
O favorito é Abdullah Abdullah, um antigo combatente dos talibãs e ex-ministro dos negócios estrangeiros, que na primeira volta conseguiu 45 por cento dos votos, ficando aquém dos 50 necessários para logo ali garantir a sucessão de Hamid Karzai, o ex-presidente.
O adversário de Abdullah Abdullah é o economista Ashraf Ghani, que já passou pelo Banco Mundial.
Devido às dificuldades do terreno no Afeganistão, que prejudicam a recolha das urnas de algumas regiões – há urnas que vão ter de ser transportadas por burros -, os resultados desta segunda volta das presidenciais afegãs apenas serão anunciados a 2 de julho.
O dia ficou, contudo, marcado por alguma violência perpetrada pelos talibãs, que se mantém ativos no país. De acordo com o Ministério do Interior, mais de 40 pessoas morreram em sequência de ataques durante este ato eleitoral em todo o país e pelo menos 11 tiveram os dedos cortados pelos talibãs como castigo por terem exercido o direito cívico de votar. (euronews.com)