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    Huíla melhora fornecimento de água potável

    O abastecimento de água potável na Huíla abrangeu, até ao final do ano passado, 51 por cento da população da província, estimada em cerca de três milhões de habitantes, informou, ontem, no Lubango, o director provincial da Energia e Águas, Abel da Costa.
    O responsável destacou os investimentos realizados na construção de novas infra-estruturas de captação e distribuição em todos os municípios como factores que contribuíram para aumentar a quantidade de água fornecida à população.
    “A cobertura ainda não é a desejada, mas o ano de 2011 marcou a viragem, para melhor, em termos de fornecimento de água potável. Atingimos a meta esperada, uma percentagem de 51 por cento, em termos de população que hoje consome água potável”, frisou.
    O director Abel da Costa acredita que até finais deste ano a cobertura vai atingir os 80 por cento, em função da aposta nos Programas Municipais Integrados de Combate à Fome e à Pobreza e no aumento do volume de investimentos do programa “Água para todos”.
    “Este sector é um dos que mais valor vai absorver em 2012. Temos cerca de 40 projectos no âmbito do programa, com financiamento assegurado”, garantiu Abel da Costa.

    Obras na rede do Lubango


    As obras de reabilitação do sistema de distribuição de água potável da cidade do Lubango arrancam este ano, para substituição da tubagem, a partir das três estações de captação da Tundavala, Senhora do Monte e da Humpata.
    A primeira fase do projecto de reabilitação e ampliação do sistema de distribuição do Lubango vai abranger uma extensão de 70 quilómetros, num investimento de 90 milhões de euros. No entanto, Abel da Costa esclareceu que o estudo feito na cidade do Lubango demonstra que é necessária uma rede com 300 quilómetros, para contemplar as novas urbanizações.
    Depois de concluídas as obras de reabilitação e ampliação do sistema de da cidade, o abastecimento de água vai aumentar de mil para 10 mil metros cúbicos. “Este é o ano da materialização do sonho de milhares de habitantes da nossa cidade, atendendo uma das principais necessidades básicas”, afirmou.

    Tratamento de águas residuais

    O projecto de substituição das condutas, a cargo da empresa alemã Gauff, contempla também a realização do estudo para a melhoria do sistema de tratamento de águas residuais. A empreiteira, no mercado angolano há 10 anos, pretende partilhar a experiência acumulada no período pós guerra, na recuperação de infra-estruturas, para ajudar o governo da Huíla a melhorar a prestação de serviços sociais básicos, sobretudo o abastecimento de água potável, segundo Abel da Costa .
    O director provincial da Energia e Águas realçou que dos mil metros cúbicos produzidos actualmente pelas estações de captação de água do Lubango, cerca de 75 por cento são desperdiçados, devido ao mau estado das condutas. A cidade do Cristo Rei tem cerca de um milhão de habitantes. O projecto já foi aprovado pelo Conselho de Ministros em Abril do ano passado e a previsão para o arranque da sua execução era o mês de Setembro, disse Abel da Costa.

    Vida nos municípios

    Os projectos de abastecimento de água potável programados para os municípios estão concluídos, o que reforçou o aumento da cobertura, garantiu Abel da Costa.
    O município da Jamba tem mais de metade da rede de distribuição reabilitada. A direcção provincial tem programado para este ano a construção de uma estação de tratamento de água e a conclusão das obras de reabilitação da rede, para a sua extensão aos bairros periféricos da cidade do Lubango.
    No âmbito do programa “Água para todos”, foram instaladas estações de tratamento nas comunas de Caconda, Quipungo, Caluquembe e Quilengues, num investimento total de mais de 1,5 milhões de dólares, segundo Abel da Costa.
    O objectivo das intervenções nestas infra-estruturas, acrescentou o director, é reduzir a distância percorrida pela população para obter água para consumo diário.
    Além de alargar a cobertura, a direcção provincial de Energia e Águas aposta na melhoria da qualidade de água fornecida à população, em conformidade com os padrões exigidos. “Sabemos que muitas doenças derivam do consumo de água imprópria. Por isso apostámos na qualidade, de acordo com as exigências da Organização Mundial da Saúde”, esclareceu.

    Fonte: Jornal de Angola
    Fotografia: Eduardo Pedro

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