A principal central sindical da Guiné-Bissau avançou, esta quinta-feira, com novo pré-aviso de greve para o mês de Maio. A UNGT exige a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo.
Desde Dezembro que a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau tem convocado greves gerais na Função Pública. A central sindical exige do Governo a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos CFA para o dobro.
No início da semana o primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, afirmou que as negociações em curso com os sindicatos estavam a correr “muito bem” e que tinham chegado a um “entendimento”.
Posição diferente tem Júlio Mendonça, secretário-geral da UNTG, que afirma que o executivo apresentou uma proposta na sexta-feira, seguida de uma contraproposta da UNTG na segunda-feira e que desde essa altura que não houve mais nenhum contacto.
Certo é que a UNTG entregou esta quinta-feira o pré-aviso de greve para o período entre 3 e 31 de Maio com base na “insensibilidade do executivo em corresponder às exigências dos trabalhadores da Guiné-Bissau”.