(Foto: Venâncio Amaral)
Tira Hipermercado abriu portas no final de Fevereiro e representa investimento de 10 milhões USD. Megaloja ocupa cerca de 10 mil metros quadrados e promete ter os preços mais baixos do Sul e Centro do País.
0 Grupo Termat investiu cerca de 10 milhões USD na construção do Tira Hipermercado, no Cunene, a maior superfície comercial angolana fora de Luanda, com cerca de 10 mil metros quadrados cobertos, num espaço de 80.000 metros quadrados, revela ao Expansão o director-geral adjunto e administrador, Carlos Mundombe.
O novo espaço comercial abriu portas no passado dia 28 de Fevereiro, na localidade de Omofitu-Wakanamwena, a meio caminho entre Ondjiva e a fronteira com a Namíbia, e procura, de acordo com o gestor do grupo, colmatar a falta de lojas de retalho de grande dimensão na província, sendo que 95% dos artigos disponíveis são de origem sul-africana e de vá- rias outras partes do mundo.
O objectivo do Tira Hipermercado, explica o administrador Carlos Mundombe, é “disponibilizar produtos a preços compatíveis com os que são praticados na Namíbia”, país vizinho para onde milhares de angolanos do Cunene e outras províncias do Sul e Centro do País se deslocam semanalmente para fazerem compras, sendo muitas destas relativas à cesta básica e bens de primeira necessidade.
A oferta do Tira Hipermercado do Cunene inclui uma vasta gama, incluindo produtos alimentares, materiais de construção, mobiliário doméstico, artigos de bazar, electrónica, produtos farmacêuticos e veterinários.
A megaloja inclui, até, um espaço de venda de motorizadas e bicicletas. A abertura da superfície comercial permitiu a criação na região de cerca de 70 postos de trabalho directos e outros 60 indirectos, números que “podem duplicar nos próximos dois anos”, altura em que se prevê que a operação esteja em velocidade de cruzeiro, afirma Carlos Mundombe.
Crescimento para outras províncias é uma hipótese
“Um dos objectivos do Tira Hipermercado é tornar-se também um centro de distribuição, uma plataforma para abastecer e fornecer outras superfícies de menor dimensão na região”, diz o administrador, acrescentando que o projecto pode “eventualmente crescer para outras províncias, sempre alavancado em produtos de diversas origens”, de forma a garantir preços competitivos e satisfatórios.
A empresa promete fornecer e manter “a fuba mais barata da região”. Neste momento, diz Carlos Mundombe, o Tira Hipermercado está a vender o saco de 50 kg a 2.750 Kz e o saco de consumo imediato de 12 kg a 650 Kz.
A ideia da venda do saco de menos peso, diz o gestor, é satisfazer sobretudo os clientes com menos poder de compra. ” Vamos elevar e manter o nosso lema, que é Onde você tira tudo e gasta menos, promete o responsável da grande superfície. (expansao.ao)
Por: Ricardo David Lopes
