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    Grupo Castel investe em USD 40 milhões na produção de milho

    O Grupo Castel, através da empresa Sociedade Agroindustrial de Milho de Angola (SOCAMIA), está a investir, desde 2015, 40 milhões de dólares norte-americanos, na província de Malanje, para produção de milho com objectivo de usar esse produto na fabricação de cerveja.

    Numa área de mil e 650 hectares de terra, numa  primeira fase, num total de cinco mil,  o projecto  inclui  várias  fases, entre as quais se destaca a instalação de uma  hidroelétrica para beneficiar o projecto, bem como a aldeia mais próxima, anunciou o delegado do Grupo Caste em Angola, Philippe Frederic.

    O  projecto  em curso no Pólo  Agroindustrial de Capanda (Malanje)  foi apresentado, esta  segunda-feira, em Luanda, ao  ministro  francês da  Agricultura  Didier Guillaume,  pelo referido responsável, durante um encontro que reuniu empresários gauleses com investimentos no  sector agro-industrial em Angola.

    Para este ano, de acordo com  Philippe Frederic, foram  preparados  500 hectares onde  se espera colher  mil e 600 toneladas de milho  que será   transformada em “gritz”  (matéria  prima para o fabrico de cerveja), além do aproveitamento dos  grãos para  transformação de farinha e  farelo para  ração  animal.

    Enquanto  isso,  preparam-se  outros  mil e 35  hectares  irrigados  e  outros  600  hectares  para  o lançamento de  sementes, com uma  estimativa de produção de  cerca de 11 mil toneladas de  milho/ano.

    “Com terreno irrigado pode-se  produzir duas  vezes por ano, então,  vamos  poder com  este projecto, já  em curso atingir,  uma produção superior a 20 mil  toneladas de  milho”,  garantiu.

    Para a produção de cerveja em Angola  (Cuca,  Eka e Nocal), o grupo  importa  25 a 30 mil toneladas/ano,  uma  realidade  que  pode ser  invertida nos próximos  tempos,  com as previsões  de produção  deste cereal, localmente.

    Sem avançar   mais  detalhes,  o administrador  delegado  do Grupo Castel  referiu que para a produção  nacional de cerveja precisa-se 30  mil toneladas de gritz, por ano.

    Com a produção de  gritz nacional, acrescentou, espera-se poupar  22 milhões  de dólares,  tão  logo o  referido projecto atingir o seu  objectivo  final  que é de produzir 50 mil  toneladas de milho/ano,  com a exploração total  dos  cinco mil  hectares  disponíveis.

    O  ministro  francês  da Agricultura,  Didier  Guillaume que  se  encontra em  Angola desde  esta segunda-feira,  na  companhia do seu homologo  angolano,  Marcos  Nhunga,  desloca-se  esta terça-feira, a Malanje, para  constatar  a referida iniciativa,  considerada o principal projecto agrícola  francês  em  Angola.

    Neste encontro, entre outras  intervenções, o  representante da  empresa Technisem ( especialista em  sementes  hortícolas  tropicais),  Emeric  Desjeux, anunciou a  abertura  de uma  subsidiaria  em Angola  ainda  este  ano.

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