A antiga Primeira Dama de Moçambique e activista dos direitos humanos, Graça Machel defendeu, na cidade da Beira, a urgente descentralização da ajuda humanitária sob pena da mesma não chegar a todos os necessitados, informa a Angop.
Graça Machel, que falou a imprensa momentos após a sua chegada a Beira, disse que em nome da fundação que possui, já sugeriu ao Gabinete para a Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA) a urgente descentralização das actividades.
“Estamos muito concentrados na Beira e em Búzio, que de facto foram muito afectados, mas agora também é necessário marcar presença no Sul do Zambeze, no Norte de Sofala, em Chimoio e no Norte de Inhambane para que a assistência seja feita a partir de diferentes frentes”, concluiu.
A activista, mostrou-se comovida com a onda de solidariedade demonstrada pela comunidade internacional, para com as vítimas do Ciclone Idai.
Manifestou a sua gratidão pela ajuda proveniente de todo mundo, com destaque para a de Angola, e não escondeu a sua preocupação, porque, apesar de todo esforço, ainda não foi possível ajudar todos os necessitados.
Graça Simbine Machel, foi a primeira-dama de Moçambique, quando se casou com Samora Machel, o primeiro presidente de Moçambique, em 1998, casou-se com Nelson Mandela, o primeiro presidente negro da África do Sul.
A ONU assumiu a responsabilidade de assegurar uma resposta dos doadores e equipas no terreno, coordenando todas as actividades.