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    Governo quer reatamento das obras da nova circular

    O governador do Cuanza Sul, Job Capapinha, defendeu hoje o reatamento da construção da nova circular do Sumbe, para retirar grande parte do tráfego que é feito actualmente no centro da cidade.

    As obras desta circular, com uma extensão de 24 quilómetros, iniciaram em 2017 e foram interrompidas em Novembro último, por indisponibilidade de recursos financeiros.

    Ao falar à imprensa, no final da visita às obras de infra-estruturas integradas do Sumbe, Job Capapinha disse pretender uma cidade que dure mais tempo devido os investimentos que estão as ser feitos, razão pela há a necessidade da retoma das obras da circular e desviar o trânsito de camiões para o exterior da cidade.

    CUANZA-SUL: JOB CAPAPINHA, EM VISITA DE CAMPO.
    (FOTO: LUÍS CATRAIO)

    Caso as obras não retomem, o responsável teme que o centro do Sumbe esteja requalificado até Julho de 2022, mas com os camiões a circular na cidade, situação que pode “deitar por terra” os investimentos que estão a ser feitos para a requalificação.

    Quanto à reabilitação da ponte na Ana Passion, que causou a interdição da estrada desde Julho último, disse nos próximos 60 dias estará operacional. A ponte está enquadrada na obra de estrada no percurso rio Queve/cidade do Sumbe, numa extensão 47 quilómetros.

    Em relação às infra-estruturas integradas da cidade, o responsável da construtora chinesa CHEC, Miguel Marques, avançou que neste momento estão a intervir em quatro pontos da cidade, nos canais 1 a 4 (águas pluviais e residuais e telecomunicações), com término previsto para este ano.

    A construção das infra-estruturas integrada na cidade do Sumbe está avaliada em 125 milhões 209 mil 146,41 dólares americanos, com uma execução física de 35% e envolve o sistema de drenagens das águas pluviais e residuais bem como a construção de uma Estação de captação e tratamento a partir do rio Cambongo.

    Realojamento da população das zonas de risco

    O representante da Exenergia, Angola Limitada (Fiscal da Obra) António César, assegurou que “ a construção de uma urbanização numa área de 256 hectares, com 1.816 habitações já concluídas.

    Destas 1.260 são da tipologia 3 e 556 T2, restando apenas os acabamentos internos e externos bem como a redes de drenagens e canalização da água, electricidade e zonas de serviços.

    As obras têm uma execução física de 41 por cento e financeira de 39 e estão avaliadas em 186 milhões 047 mil 862, 44 dólares americanos. A previsão é concluir as obras em Junho de 2022.

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    FonteAngop

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