François Hollande nem quer acreditar que Barroso tenha atacado como “reaccionária” a política francesa de defender a chamada “excepção cultural”. A ministra da Cultura afirmou-se consternada com o ataque de Barroso e o secretário nacional do Partido Socialista, Jean-Christophe Cambadélis, foi mesmo mais longe e afirmou que Barroso deveria retificar as declarações ou então demitir-se.
Em causa estava a inclusão do sector audiovisual nas negociações de um novo acordo de comércio livre com os Estados Unidos: o comissário europeu do Comércio, Karel De Gucht, designado para conduzir as negociações, queria uma carta branca para incluir o audiovisual entre os temas a tratar nas negociações. Se assim se procedesse, poderia ser revista a actual política europeia, que inclui quotas e subsídios para cinema, música e rádio. Ler mais (rtp.pt)