A ministra do Ambiente, Fátima Jardim, manifestou hoje, segunda-feira, em Luanda, a intenção do governo angolano de continuar a ter a Cruz Vermelha Internacional como uma parceira privilegiada, no tocante a implementação de programas, entre outros, ligados as alterações climáticas.
“Queremos ver um parceiro mais estreito, que se envolve na realização de programas junto das comunidades, não só de desastres e calamidades, mas sobretudo de novas práticas no meio das comunidades pobres”, explicou a governante no final de um encontro com o representante regional em exercício da Federação Internacional da Cruz Vermelha na África Austral, Michael Charles.
Disse que o governo angolano tem um programa, concretamente de alterações climáticas, que abarca um plano nacional de adaptação, funcionando em várias vertentes.
Precisou que “estamos certos, de que a cruz vermelha continua a ser um bom parceiro do governo”.
Informou que a liderança de Angola tem sido forte em assumir os desafios das alterações climáticas, que sustentam políticas e planos nacionais.
A ministra do Ambiente aventou que a Cruz Vermelha se dedica não só aos programas de solidariedade, mas sobretudo as questões de desastres e calamidades naturais.
“Angola tem sido assolada por calamidades, que surgem na sequência do que o mundo está a viver na vertente das alterações climáticas”, argumentou.
Na ocasião, o representante regional em exercício da Federação Internacional da Cruz Vermelha na África Austral, Michael Charles, disse que devido as mudanças climáticas em África, a sua instituição tem feito algumas demarches no sentido de tentar dar respostas as alterações, em conjunto com governos de países da África Austral, e não só.
Conforme sabem, as mudanças climáticas afectam principalmente as pessoas mais vulneráveis e nós temos trabalhado com estas pessoas, nas comunidades, na educação e capacitação para dar as devidas respostas, acrescentou. (portalangop.co.ao)