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    Filipe Nyusi pede à força da SADC que abra caminho à ajuda humanitária em Cabo Delgado

    Filipe Nyusi e seu homólogo do Botswana, Mokgoetsi Masisi, marcaram o início da Força em Estado de Alerta da SADC

    O Presidente moçambicano pediu à Força em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que abra caminho à ajuda humanitária em Cabo Delgado, no lançamento da missão em Pemba, nesta segunda-feira, 9.

    Com apelo ao respeito pelos direitos humanos, Filipe Nyusi e o seu homólogo do Botswana, Mokgoetsi Masisi, também defenderam comunicação e coordenação no terreno.

    “Temos a confiança de que que não há lugar à descoordenação, os comandantes no terreno já confirmaram que tudo está assente para o melhor entrosamento e articulação entre os contingentes empenhados”, disse Nyusi em relação à presença do contingente do Ruanda, reiterando que as áreas geográficas de actuação de cada uma das forças armadas foram previamente definidas para permitir uma melhor prestação no terreno.

    O Presidente moçambicano também pediu à força da SADC “maior disciplina e respeito pelas vidas humanas, como é característica e tradição secular de combatentes da nossa região”.

    Nyusi exortou as tropas que a partir de agora entram no terreno das operações militares na luta contra os insurgentes a criarem condições para a assistência humanitária às vítimas da violência.

    Tropas ruandesas.
    (© Secretariado da SADC)

    “Reforcem as vossas relações com as comunidades, através do apoio humanitário directo aos necessitados, sempre que poderem dar”, enfatizou.

    Na sua intervenção, o Presidente do Botsuana e do Órgão para a Cooperação na Área da Defesa e Segurança da SADC lembrou que “a restauração e manutenção da paz é mais do que isso, envolve igualmente o respeito pelos direitos humanos e a criação de condições para a prestação do auxílio humanitário”.

    Mokgoetsi Masisi enfatizou que “o mandato primário da força da SADC é apoiar os esforços de Moçambique na luta contra o terrorismo e extremismo violento”.

    Desconhece-se por agora o total do contingente militar da SADC, mas até a semana passada, pelo menos dois mil elementos da África do Sul, Botswana, Zimbabwe, Angola e Tanzânia foram apontados como estando a caminho de Moçambique, embora o Comité de Peritos da SADC tenha recomendado em Abril uma força de quase três mil homens.

    Recorde-se que ontem o Governo de Moçambique e o exército do Ruanda confirmaram a retomada de Mocímboa da Praia, que estava na posse dos insurgentes desde há cerca de dois anos.

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    FonteVoA

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