VOA | Eugénio Teixeira
No dia de mais um aniversário do nascimento de Amílcar Cabral, 12 de Setembro, o combatente da liberdade da Pátria, Luís Fonseca disse que a nação cabo-verdiana precisa interessar-se mais pela preservação e divulgação dos legados de Cabral – figura de visibilidade internacional.
O também membro da Fundação Amílcar Cabral reconhece que tem havido algum interesse da sociedade civil, mas afirma que as autoridades nacionais devem reservar maior atenção à figura do líder histórico da luta de libertação de Cabo Verde e da Guiné-Bissau.
A opinião é corroborada pelo professor universitário, Daniel Medina, que considera ser uma mais-valia para o país preservar e promover a imagem das suas figuras emblemáticas.
Para Luís Fonseca, Amílcar Cabral não se resume apenas ao processo da luta de libertação, sendo uma personalidade que granjeou muita notoriedade internacional, devido a outras facetas e marcas que deixou enquanto homem e político.
Por isso o combatente da liberdade da pátria entende que é preciso fazer-se mais em reconhecimento ao contributo de Cabral. Se a sua obra é estudada e valorizada a nível mundial, Fonseca diz que a Nação cabo-verdiana devia orgulhar-se e mostrar mais interesse na promoção da figura do líder histórico.
Luís Fonseca realça que a associação da imagem de Cabral nas disputas e querelas políticas não tem sido positiva, por entender que a sua figura deve ser vista de forma abrangente e como um grande património da nação.
Apesar da necessidade de se fazer ainda mais, em reconhecimento a vida e obra de Amílcar Cabral, Luís Fonseca destaca com agrado o interesse e trabalho feito por alguns jovens, sobretudo na área musical com pensamentos do líder histórico.