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    FACIM: Empresas alemãs de olho na indústria extractiva moçambicana

    Engenharia de topo, tecnologias de informação e comunicação, máquinas e equipamentos de ponta são as bandeiras da Alemanha nesta edição da Feira Internacional de Maputo. Brasil também marca forte presença.

    Segundo avança a DW, a maior feira comercial e industrial de Moçambique – a Feira Internacional de Maputo (FACIM) – está a movimentar empresários de vários sectores na capital, Maputo.

    Onze empresas da maior economia europeia buscam parcerias com pequenas e médias empresas moçambicanas, mas também com as multinacionais que exploram os recursos naturais em Moçambique.

    As empresas alemãs expõem máquinas pesadas para atrair os investidores da indústria extractiva.

    Soluções para o sector mineiro

    A Hytec Services Mozambique, baseada no Parque Industrial de Beluluane, na Matola, traz para esta edição da FACIM uma máquina de alta tecnologia de accionamento hidráulico e pneumático.

    Amândio Cumbane, representante da empresa, não pára de receber visitas e está atarefado a dar explicações aos vários curiosos e interessados em ver a máquina a funcionar.

    “É um sistema que foi trabalhado para transporte de minerais, Puxa esteiras através de um sistema eléctrico que é uma tecnologia nova, mais simples e mais eficaz,” explica.

    A empresa responde aos desafios do sector mineiro, sobretudo em Moçambique. A Hytec existe há vinte anos e Amândio Cumbane não tem dúvidas sobre a sua importância na extracção de carvão mineral.

    “São equipamentos que são usados na indústria pesada. Em minas, têm aplicações para fábricas, por exemplo. Podes usar uma unidades dessas para comprimir material como o carvão. Ela consegue granular o produto,” acrescenta o responsável.

    A FACIM é a maior feira internacional de Moçambique e uma montra importante para as empresas alemãs. A German-African Business Association é uma entidade que faz a ponte comercial entre a Alemanha e o continente africano. Em Moçambique, já fez contactos com diversas empresas nacionais para parcerias, garante Lisa Steinbacher, da associação.

    “Já tivermos algumas conversas com algumas empresas moçambicanas e esperamos que, no fim dessas conversas, haja parcerias. Acreditamos que, pelo tempo que vai durar o evento, haverá certamente muitas parcerias,” afirma optimista.

    Brasil presente com 10 empresas

    A Alemanha está longe de estar sozinha na feira. Por exemplo, o Brasil, a maior economia da América do Sul, trouxe dez empresas para estabelecer parcerias.

    Gustavo Buttes, chefe da missão empresarial brasileira nesta feira, diz que o foco está mesmo na indústria extractiva.

    “Claro que viemos na esteira destas recentes descobertas de petróleo e gás no norte de Moçambique. É, sem dúvida, um sector que desperta muito interesse. Mas acho que, no âmbito industrial e na oferta de produtos, o nosso stand está bastante bem representado,” considera.

    O ambiente de negócios em Moçambique é favorável, diz Gustavo Buttes. Por isso é que o Brasil se quer manter firme no mercado nacional.

    A FACIM começou na passada segunda-feira (26.08), e termina no domingo (01.09).

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