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    Explicando as minhas posições, durante esta campanha eleitoral

    Nos últimos dias, em face da percepção, muito clara, de que se os mecanismos de fraude não funcionarem, os resultados eleitorais serão muito maus para o MPLA/JLO, a favor da UNITA/ACJ (FPU), tenta-se vender a ideia, junto de algumas hostes do “alarmado partido dos camaradas”, de que as minhas opiniões, aqui tecidas, estarão a contribuir para a deterioração da situação.

    Para isso há todo um cuidado de desenquadrar as minhas declarações atuais, que estão coerente e perfeitamente articuladas a todos os alertas que fui fazendo, desde que o Presidente João Lourenço, desembaraçado de José Eduardo do comando do MPLA, se desviou da palavra de ordem “ melhorar o que está bem e corrigir o que está mal”. É este desvio, que dividiu “lourencistas” de “eduardistas” e que desprezou, completamente, as tarefas de “continuidade do Estado”, para se dedicar à perseguição selectiva e descarada de afectos a JES (e a pelo menos um de Agostinho Neto, para a fotografia não ficar tão feia) que esfrangalhou o pouco que havia de bom, no consulado de JES. Eu não posso ser “o culpado” por todos esses erros de palmatória, dentro de uma organização de que me afastei desde 2009≠, por incompatibilidade insanável do rumo escolhido e consagrado na actual constituição, a de 2010, e que se pretende manter e, eventualmente, ser mais tarde “putinizada”. Lendo, com calma, as minhas intervenções, vai-se ver que elas não se preocupam com as eleições em si, sobre quem as deve ou não ganhar.

    O meu ponto é aquele que levei para o “Congresso Nação”. Que a partir de uma certa altura, independentemente de quem esteja a governar, os angolanos e estrangeiros desejosos de trabalhar e ou viver em Angola, não se sintam mais aterrorizados em períodos eleitorais. Assim memo é male?

    Neste momento há muita gente a sair de Angola ou no mínimo, muito preocupada com o que poderá acontecer nesta “quadra infestiva”. Assim memo tá bom? E haverá alguém a dizer que é por culpa das minhas intervenções?
    Quero discutir isso com quem quiser, até mesmo com um discípulo do meu parente Malavoloneke, que me chamou de “prostituto político”. Hoko! Ene akwetu okufina! Kiawaba!

    ≠ (Procurar -Google- minha carta aberta ao Secretário Geral do MPLA, de 24 de Novembro de 2009. Tudo se mantem actual, excepto a recuperação da minha amizade com o grande General Dino Matross e com minha querida irmã mais nova Joana Lina).

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