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    EUA: Joe Biden inicia viagem à Europa

    O Presidente norte-americano inicia esta quarta-feira, 9 de Junho, uma viagem à Europa. Neste primeiro périplo europeu, Joe Biden terá encontros com G7, NATO e União Europeia, antes da primeira reunião com o homólogo russo, Vladimir Putin.

    A Casa Branca iniciou esta quarta-feira a primeira viagem à Europa, com passagem no Reino Unido, Bélgica e Suíça. Os Estados Unidos querem restaurar a aliança e revitalizar as relações transatlânticas.

    Amanhã, quinta-feira, 10 de Junho, Joe Biden é recebido pelo primeiro-ministro britânico Boris Johnson “para firmar a força duradoura das relações particulares” entre os dois países.

    Nos dias 11 e 12 de Junho, o Presidente americano vai participar na cimeira do G7 em Cornwall e, no dia seguinte, no domingo, Joe Biden e sua esposa Jill Biden vão ser recebidos pela rainha Elizabeth II no Castelo de Windsor.

    Entretanto, Biden terá uma reunião com os líderes da União Europeia e, no final da visita, viaja para Genebra, onde se encontrará com o Presidente russo, Vladimir Putin. A cidade que em 1985 recebeu o encontro entre o Presidente Ronald Reagan e o líder soviético Mikhail Gorbachev.

    “A minha viagem à Europa é uma oportunidade para que os Estados Unidos mobilizem as democracias de todo o mundo”, escreveu Joe Biden, apresentando-se como um personagem central no que descreveu como um confronto ideológico com as “autocracias” lideradas pela China.

    Nos últimos meses, Joe Biden tem insistido que o país retornou o multilateralismo, decidido a desempenhar um papel-chave, da luta contra a pandemia da Covid-19 e nas mudanças climáticas.

    Para muitos analistas, a distribuição de vacinas americanas para outros países continua lenta. A falta de reciprocidade de Washington após a decisão da União Europeia (UE) de voltar a abrir fronteiras aos turistas americanos provocou descontentamento. E a forma como Joe Biden anunciou a retirada do Afeganistão, sem nenhuma consulta prévia, não foi apreciada nas capitais europeias.

    Ucrânia, Bielorússia, o opositor russo detido Alexei Navalny, ciberataques: as temáticas abordadas com o líder russo prometem ser complexos e difíceis. A Casa Branca insiste que as expectativas norte-americanas são modestas. O único objectivo apresentado é o de tornar as relações entre os dois países mais “estáveis e previsíveis”.

    A equipe de Biden afirma que o tom será muito diferente. “Não vemos a reunião com Presidente russo como uma recompensa para ele”, destacou o conselheiro de Segurança Nacional norte-americano. O motivo principal do encontro? “Poder olhar para o Presidente Putin nos olhos e partilhar as nossas expectativas”, completou.

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    FonteRFI

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