A União Europeia apelou às autoridades turcas para investigarem as suspeitas de corrupção de “forma imparcial”, no âmbito de um escândalo que envolve vários empresários e os filhos de três ministros, entre outros, próximos de Tayyip Erdogan.
O primeiro-ministro classificou a investigação policial de “operação suja.” Nos últimos dias dezenas de pessoas foram detidas.
Esta quinta-feira, o chefe da polícia de Istambul foi destituído do cargo, tal como aconteceu com vários chefes das unidades de contrabando, antiterrorismo e de segurança pública.
“Sou um oficial do Estado. Os funcionários do Estado podem ser nomeados e destituídos de funções. Tenho tentado servir as pessoas e o meu país ao longo de quatro anos e meio e agora pedem-me que regresse à sede”, disse Huseyin Capkin, chefe da polícia de Istambul.
De acordo com algumas vozes críticas, a crise poderá ter sido desencadeada por uma divisão política no partido de Erdogan.
A cisão envolverá apoiantes de Fethullah Gulen, um político islâmico exilado nos Estados Unidos com simpatizantes em instituições de relevo como a polícia, o sistema judicial turco e até dentro do próprio partido AKP. (euronews.com)