A Ensa vai ter anualmente um crescimento de 12 porcento das suas receitas até 2020, indica o plano estratégico definido pela seguradora administrada por Manuel Gonçalves.
Em 2017 a empresa teve receitas no valor de 42 mil milhões de kwanzas ( volume anual de prémios emitidos), de acordo com dados avançados à Angop, nesta terça-feira. Com um total de 41 produtos no mercado,
Segundo Manuel Gonçalves, a Ensa tem receitas significativas e os produtos que mais rendem no mercado estão relacionados ao seguro de saúde, que representa 45% dos produtos disponíveis, seguido dos acidentes de trabalho, automóvel, seguro aéreo, de responsabilidade civil e de mais ramos.
O seguro de saúde é o mais adquirido e funciona “ como um elemento de retenção dos trabalhadores dentro das empresas”, afirma o gestor da primeira e mais antiga seguradora do país.
No mercado há mais 40 anos, a Ensa continua a registar um aumento do número de clientes “ a cada segundo”, tendo actualmente mais de 120 mil apólices de seguros na sua maioria relacionadas com clientes de empresas, que por sua vez, cada uma representa um número elevado de trabalhadores.
“ Isto é que tem estado a acontecer e esperamos que assim continue a suceder no futuro”, augura o PCA Manual Gonçalves que falava à propósito dos 40 anos que a Ensa completa neste mês de Abril.
Cerca de 80% do mercado de seguros está centrado em cinco a oito seguradoras e a Ensa, deste total, detém 40 a 45 porcento das 26 empresas que operam no mercado de seguros em Angola.
Representada nas 18 províncias do país, a Ensa diz ter um modelo de corporate Governance adequado, um modelo devidamente consolidado de gestão de riscos de controlo interno e além da solvência.
“Temos uma avaliação o muito criteriosa que é feita por uma agência internacional capaz de constatar a nossa solvência tal como já foram afirmadas pela Agência Angola de Regulação e Supervisão de Seguros (Arseg)”, realçou.
A Ensa é uma empresa de capitais públicos, que no seio das mais de 100 empresas de género em Angola, é a única que com com rating internacional.
Para o seu responsável, isso mostra o percurso que tiveram na consolidação, em termos de níveis de eficiência, aproximação aos clientes e a cultura diferente conquistada na organização. (Angop)
