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    Embaixadora das Filipinas no Brasil foi filmada agredindo empregada, diz TV

    A embaixadora das Filipinas no Brasil, Marichu B. Mauro, foi flagrada agredindo uma empregada doméstica que trabalha em sua residência oficial, nos fundos do prédio principal da Embaixada em Brasília. As imagens foram exibidas pelo “Fantástico”, da TV Globo, na noite de hoje.

    A vítima, que não teve a identidade revelada, tem 51 anos e chegou ao Brasil em 2018. Em 12 de março de 2020, a diplomata deu um tapa no rosto da empregada no meio de uma discussão; em 19 de agosto, Marichu puxou as orelhas da mulher com força; no último dia 19 de outubro, bateu na funcionária com um guarda-chuva.

    “A primeira agressão foi… assustadora. Imagina? Eu não consegui acreditar nisso. Porque, imagina, uma pessoa com a qual você trabalha todo dia, é a sua chefe. Ela pode ser uma pessoa horrível, mas eu não achava que chegava a esse ponto”, disse uma testemunha, que não quis se identificar, em entrevista à Globo.

    O “Fantástico” diz ter procurado Marichu e o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores do Brasil) em busca de posicionamentos oficiais sobre o caso, mas a embaixadora das Filipinas e o órgão brasileiro optaram por não responder à reportagem.

    O programa destacou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já homenageou Marichu B. Mauro, que também é embaixadora das Filipinas na Colômbia, na Venezuela, na Guiana e no Suriname, com passagens por Bélgica e Itália.
    “Eu tenho certeza de que o governo, o presidente, ou qualquer pessoa que tenha dado uma medalha de honraria para ela não conhece quem ela é realmente”, declarou o funcionário da embaixada que flagrou as agressões, que não quis se identificar.

    A testemunha contou que a vítima mudou muito ao longo dos últimos dois anos, desde que chegou ao Brasil e passou a trabalhar com Marichu: “No primeiro ano em que ela chegou, ela estava bem saudável, feliz e tudo mais. Aí, hoje em dia está muito mais magra, tem olheiras no rosto, como se não dormisse mesmo”.

    “E também, quando ela fala com a gente, fica olhando para baixo. Não olha mais para a gente como antigamente. (…) Todas as vezes em que eu a vi, ela simplesmente só se encolhia, tentava proteger o rosto. E era infeliz”, completou a pessoa.

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