A necessidade de maior divulgação da Lei contra a Violência Doméstica, junto das comunidades, para que todos os cidadãos saibam o seu valor, foi defendida nesta quinta-feira, no município de Namacunde, pelo governador provincial em exercício do Cunene, Feliciano Salomão Himolova.
O governante que falava no acto que marcou o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher disse que a divulgação do texto deve ser feita por todas as forças vivas da sociedade, para melhor compreensão do texto.
Lembrou que a Lei foi aprovada pela Assembleia Nacional, em Junho de 2011, mesmo assim tem se verificado o registo de mulheres que sofrem os maus tratos nos lares, admitindo que a punição dos que cometem a violência domestica deve ser mais rígida.
Salomão Himolova advogou que os artigos e capítulos da Lei sejam descodificados e explicados em pormenores, de preferência em línguas nacionais, para que o cidadão rural possa ter o domínio, num acto pedagógico, virado para educar as pessoas sobre a convivência em sociedade
Notou que a Lei veio romper o silêncio das mulheres, pelo que precisam estar melhor informadas sobre a violência doméstica e conhecer as instituições onde devem denunciar os maus-tratos de que eventualmente são vítimas, assim como os procedimentos
Realçou, entretanto, que a jornada Março-Mulher, deve servir de reflexão e reconhecimento pelo papel que a mulher desempenha no fortalecimento, moralização e coesão da sociedade, bem como na estabilização económica das famílias e na promoção do alcance dos seus direitos e igualdade do género.
Feliciano Salomão Himolova sublinhou que o governo vai continuar a traçar politicas viradas para o bem-estar da mulher, encorajando-as a lutar sempre pela sua emancipação com espírito patriota, contribuindo ao engrandecimento da província e do país no geral.
Por seu turno, a directora provincial da Família e Promoção da Mulher, Julinda Dionísio, disse que o contributo dado pela mulher em varias frentes que o país viveu tem uma grande influência na convivência pacífica das famílias.
O 08 de Março foi instituído Dia Internacional da Mulher em reconhecimento às conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres ao longo dos tempos, numa iniciativa das Organizações das Nações Unidas. (Angop)