A Falta de estúdios profissionais de gravação de músicas na província do Cunene é uma situação que preocupa os cantores da região por não terem um local onde gravarem os seus trabalhos discográficos disseram hoje, quinta-feira, à Angop, na cidade de Ondjiva, artistas locais.
O cantor de rap Miguel Ângelo admitiu ser muito difícil gravar as suas músicas por falta de estúdios profissionais no Cunene e para produzir os seus trabalhos tem de deslocar-se à província da Huíla.
Já o cantor Manucho Gabriel, há cincos na música, informou que tem recorrido à República Namíbia, para efectuar a gravação das suas músicas.
Reconheceu que gravar na República da Namíbia encarece os custos de produção musical dos artistas do Cunene, mas sem outra saída, vários artistas locais têm de sujeitar-se a esse recurso.
Por seu lado, Barnadeth Chiovo, cantora de gospel, defendeu a necessidade dos empresários locais investirem no sector discográfico, através da criação de pequenos estúdios de gravação profissional, no sentido de apoiarem os muitos artistas talentosos existentes na região.
Na mesma esteira, António Estêvão, conhecido nas lides artísticas como “Rei Mandume” afirmou que na província do Cunene existem muitos talentos nos diversos estilos musicais, mas por falta de estúdios de gravação profissional, estes cantores não conseguem produzir e divulgar as suas obras. (Angop)