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    Costa elogia Merkel e critica os que “querem dividir a Europa”

    Euronews

    O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, identificou o Partido Popular Europeu e as “forças que querem dividir a Europa” como responsáveis pelo impasse na escolha dos futuros líderes das instituições da União Europeia e a correspondente da euronews em Bruxelas, Isabel Marques da Silva, explica a relevância do governo português na maratona negocial.

    Entre os seis negociadores principais escolhidos pelo Conselho Europeu está o líder do governo português, que se tem desdobrado com o homólogo espanhol, Pedro Sánchez, para conseguir dar aos socialistas (na pessoa do candidato holandês, Frans Timmermans) a presidência da Comissão Europeia, a partir de 1 de novembro.

    Apesar de ser um dos líderes veteranos no Conselho Europeu e muito apreciado pela capacidade negocial em Bruxelas, António Costa saiu de mãos vazias, explicando aos jornalistas portugueses porque é que “tudo correu mal e o resultado é frustrante”.

    “Houve, infelizmente, algumas forças que se deixaram capturar por aqueles que querem dividir a Europa, a partir do Grupo de Visegrado (Polónia, Hungria, República Checa, Eslováquia), ou de posições como as do senhor Salvini (vice-primeiro-ministro de Itália). Limitados por essas pressões, acabaram por ser incapazes de sustentar os acordos que foram, sucessivamente, sendo estabelecidos”, disse Costa aos jornalistas.

    “Queria ressalvar, muito em particular, a posição da chanceler Merkel (Alemanha), que foi uma pessoa muito determinada em procurar sucessivos acordos mas que, infelizmente, não encontrou o apoio necessário na sua própria família política (Partido Popular Europeu). Espero que o duche, o sono e uma boa noite possam ajudar a iluminar o Conselho para tomar boas decisões amanhã de manhã”, acrescentou o primeiro-ministro.

    Os líderes português e espanhol têm vindo a trabalhar, sobretudo, como os homólogos liberais da Holanda e da Bélgica e com os cristãos-democratas da Croácia e da Letónia.

    A palavra final costuma caber à França e à Alemanha, que agora precisam de convencer os pesos-pesados Itália e Polónia.

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