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    Coréon Dú apresentou novo álbum na Praça da Independência com show Interativo (vídeo)

    O cantor Coréon Dú vendeu no passado dia 14, domingo, o seu novo álbum, “Binário”, na Praça da Independência e  cantou quatro músicas no evento, para familiarizar os seus fãs ao seu mais recente trabalho discográfico.

    Coréon Dú subiu ao palco, montado no local para o efeito, ao princípio da tarde, sete horas após ter começado a sessão de vendas do disco que, contrariamente ao habitual, não foi acompanhado da tradicional sessão de autógrafos, pois ao CD está anexado um postal previamente autografado pelo artista.

    “Já participei em algumas sessões de autógrafos em que nem todo o mundo conseguiu o CD autografado. O que fiz, então, e para se evitar este problema, foi criar o postal autografado que vem com a compra do CD”, justificou o artista durante a conferência de imprensa,  realizada logo a seguir ao show.

    Durante cerca de dez minutos em palco, Coréon Dú interagiu com a plateia que o acompanhou e aplaudiu a interpretação de duas  faixas musicais apresentadas no momento, dentre elas a já conhecida Bailando Kizomba.

    “A apresentação que fiz cá foi, de certa forma, um agradecimento ao público, pelo apoio que me tem dado ao longo dos últimos quatro anos. E por terem apoiado também este novo projecto”, clarificou.

    Sobre a eventual apresentação do Binario a outros pontos do país, o artista disse que espera por convites, pois sempre que isso acontece é “muito bem recebido”.

    “Felizmente tenho recebido convites e tenho sido muito bem recebido sempre que vou a outras províncias fora de Luanda. Espero voltar em breve”, disse.

    Durante a concorrida conferência de imprensa, Coréon Dú avaliou também o processo de internacionalização da sua carreira, sublinhando que o seu trabalho está a ser reconhecido no México, nos Estados Unidos da América e na Espanha.

    “Sei que em França também já comecei a tocar. Recebo este retorno por intermédio de algumas pessoas nas redes sociais. Deixa-me feliz o facto de poder compartilhar um pouco da cultura angolana com todos estes países”, enfatizou. (platinaline.ao)

    JORNAL DE ANGOLA INFORMOU ASSIM:

    O disco conta com a colaboração de artistas dos Estados Unidos, Brasil e Cuba, países onde foi gravado. A produção musical é do aclamado latino-americano Andrés Levin, vencedor de um Grammy, Carlinhos Brown empresta a voz e na co-autoria das composições dos 12 temas surgem Cláudia Brant, Fernando Osório, Lady, Pretinho da Serrinha, Márcio Victor, Gabriel e Rogê. O pianista Roberto Carlos “Cucurucho” Valdez, da banda cubana “Los Van Van”, também aparece num dos temas.

    O baixista Richard Bona toca no tema “Bailando Kizomba”, primeiro single do álbum “Binário”, cujo lançamento simultâneo em Angola e no exterior contribuiu para o momento de glória em que está a carreira de Coréon Dú.

    Os temas “Bailando Kizomba” e “Amor Robótico” estiveram, este ano, no Top 40 dos Estados Unidos. “Bailando Kizomba” concorreu ao Top 15 da tabela “Bilboard”, revista semanal norte-americana especializada em informações sobre a indústria musical, enquanto “Amor Robótico” está entre as 40 músicas mais tocadas, num total de 100, na categoria “Tropical”.

    Fruto da boa receptividade do trabalho realizado, os temas deste novo disco são frequentemente tocados em órgãos de comunicação mundiais, com destaque para os Estados Unidos, Portugal, México, Espanha e França

    “Sinto-me feliz por partilhar a cultura angolana com outros países e estar próximo dos angolanos que não têm contacto frequente com a nossa música. É um grande feito porque muitos artistas com carreiras mais longas não atingem essas marcas. A minha carreira é resultado de muito sacrifício e trabalho.

    Estou feliz com a carreira, mas por vezes tem sido desconfortante, pois somos obrigados a ficar muito tempo fora de Angola, a divulgar os nossos trabalhos pelas rádios”, disse o músico durante a apresentação do disco na Praça da Independência.

    Coréon Dú explicou que o título do disco reflecte a conjugação dos ritmos nacionais e africanos de raiz com elementos de outros países do mundo e a tecnologia musical. Além de ser um código da computação, recorreu a expressão “Binário” para se referir aos dois elementos que compõem o disco: “a música como tal e a tecnologia usada para a fabricar”.

    “Faço alusão com frequência ao mundo das tecnologias e à ficção científica. Sou a conjugação dos ritmos nacionais e africanos de raiz com elementos de outros países do mundo. Gosto de misturar as raízes africanas, as afro-latinas, como faço alusão, também, nesse caso, à tecnologia musical”.

    O disco tem 12 músicas cantadas em português, espanhol e inglês, uma escolha pessoal do músico e uma resposta à solicitação dos que acompanham o seu trabalho como artista desde o lançamento do primeiro disco, “The Coréon Experiment”, em 2010. (jornaldeangola.com)

     

    Fonte: Jornal de Angola

     

     

    Fonte: Platinaline

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