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    Coordenadora do Fórum de Mulheres Jornalistas augura trabalhar para empoderar mulher

    A nova coordenadora do Fórum de Mulheres Jornalistas Para Igualdade no Género, Josefa Lamberga, afirmou hoje (sexta-feira), em Luanda, que a sua organização vai continuar a trabalhar para empoderar a mulher, levando-a ao topo dos debates para a discussão e resolução dos seus problemas.

    Josefa Lamberga fez esta afirmação no final da assembleia-geral da organização, que visou fazer o balanço das actividades realizadas, e a renovação de mandatos para um período de três anos.

    Segundo a coordenadora, eleita por 19 votos a favor e um contra, o plano estratégico do seu mandato vai incidir na continuação da campanha, desafiando o silêncio, que ajudou na aprovação da Lei contra a violência doméstica pela Assembleia Nacional, bem como levar a mulher ao topo do debate em vários domínios.

    Referiu que o seu plano de acção vai cingir-se igualmente na luta contra a fuga à paternidade que, tem atingindo índices elevados, acesso ao micro crédito pelas mulheres, bem como incentivar a mulher jornalista a atingir cargos de direcção nos órgãos de comunicação.

    Agradeceu o apoio do ministério da Comunicação social que sempre acompanhou as actividades desenvolvidas através das matérias difundidas sobre violência doméstica que era um assunto ausente nos meios de comunicação e que ajudou muitas famílias a quebrar o silêncio deste mal.

    Josefa Lamberga foi eleita à sua própria sucessão, em acto decorrido na sede da União dos Escritores Angolanos, e que augura também continuar a fazer advocacia para elucidar a população sobre os seus direitos e deveres.

    A assembleia contou com vinte delegados dos trinta previstos e teve representantes dos núcleos de Benguela e do Cuando Cubango que nas suas mensagens ressaltaram continuar a trabalhar com o fórum para promover a participação da mulher em vários domínios.

    Apenas uma lista concorreu ao posto máximo da coordenação que vai trabalhar até 2019.

    O Fórum de Mulheres Jornalistas para a Igualdade no Género (FMJIG) nasceu em Outubro de 2006 no final do 1º. Encontro Internacional de Mulheres em Angola sobre a participação política das mulheres, co-organizado pela APN e Escritório dos Direitos Humanos em Angola e oficializada em 2010.

    O FMJIG integra um grupo de mulheres jornalistas que laboram em diferentes órgãos de comunicação social em Angola tanto estatais e privados. A organização é gerida por uma Coordenação, assistida por um Gabinete de Gestão de Projectos e as Direcções de Promoção e Igualdade no Género e da Administração e Finanças.

    O fórum de Mulheres Jornalistas tem núcleos nas províncias de Benguela, Cuando Cubango, Bié, Cuanza Norte, Zaire e Bengo, bem como pontos focais em todas as províncias do país.

    Tem como parceiros o Ministério da Família e Promoção da Mulher, Ajuda Popular da Noruega, o Ministério da Comunicação Social, a Embaixada dos Estados Unidos, a Embaixada da Holanda e Ajuda das Igrejas Norueguesas. (Euronews)

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