Agastada com a situação na cidade de Slaviansk e no Leste da Ucrânia, Moscovo pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A reunião começou ao princípio da tarde em Nova Iorque.
No Facebook, o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev ,classificou a operação militar como o “golpe de misericórida no acordo de Genebra” e avisou: “Se as autoridades não puserem fim à morte dos seus próprios cidadãos, a Ucrânia poderá conhecer um triste destino”.
No ping-pong diplomático, Catherine Ashton fala em nome da União Europeia: “A Ucrânia é um grande país onde as pessoas têm diferentes pontos de vista e é por isso que têm um parlamento. Por isso é importante que Kiev continue a tentar e é extremamente importante que continuemos todos a trabalhar em conjunto”.
O governo de Kiev justifica a intervenção militar porque “não há protestos pacíficos nem manifestantes pacifistas no Leste do país, o que há são sabotadores fortemente armados, que são mercenários ou representantes de países estrangeiros contratados para desempenhar operações concretas”, denuncia o porta-voz do ministério da Defesa.
Manter a integridade territorial do país, na perspetiva da eleição presidencial de 25 de maio, é um objetivo cada vez mais difícil. Já a 11 de maio, a cidade de Donetsk promete fazer o seu referendo separatista. (euronews.com)