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    Conferência da OMS quer compromisso para redução das desigualdades na saúde

    Autoridades mundiais defenderam no Brasil a ampliação dos investimentos sociais

    O documento final da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, que terminou na sexta-feira, no Brasil, quer que os governos, organismos internacionais e entidades da sociedade civil se comprometam a cumprir cinco metas para a redução das desigualdades na saúde.
    A Declaração do Rio, documento apresentado no final da maior conferência promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) fora da sua sede, em Genebra, na Suíça, contém uma série de exigências para que os governos criem os seus planos integrados de acções no sector público.
    Desde 19 de Outubro, autoridades políticas, investigadores, cientistas e representantes de movimentos sociais de 120 países, entre eles, mais de 50 ministros da Saúde, reuniram-se para partilhar experiências e defender uma agenda global sobre o tema.
    Entre os principais resultados do evento, está a recomendação para que as Nações Unidas convoquem, na sua próxima Assembleia-Geral, um encontro para debater os determinantes sociais da saúde.
    “Esta é uma proposta interessante para fazer uma reunião de alto nível na ONU sobre determinantes sociais, tal como foi feito com o tabaco”, defendeu o ex-ministro brasileiro da Saúde, José Gomes Temporão, que hoje dirige o Instituto Sul-americano de Governo em Saúde (ISAGS) da União das Nações Sul-americanas (UNASUL).
    Num apelo global à acção, o documento político reclama a adopção de uma boa governação para a saúde e a transparência no processo de tomada de decisões. É preciso multiplicar os investimentos nos cuidados de saúde primários para melhorar a qualidade de vida das populações, sobretudo nas zonas rurais e nos bairros periféricos.
    “A declaração afirma que os ministros da Saúde de todo o mundo estão bastante preocupados com a crise europeia e defendem a ampliação dos investimentos sociais na saúde”, destacou o ministro brasileiro do sector, Alexandre Padilha, ao referir o grande esforço de construir um consenso, reunindo 120 países que participaram na reunião.  “Reafirmamos que a saúde se faz com políticas sociais e económicas que reduzam as desigualdades”, afirmou Alexandre Padilha.

     

    Fonte: Jornal de Angola

    Fotografia: AFP

     

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