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    Cidadão da Guiné Conacri detido com 123 pedras de diamantes

    As pedras preciosas seriam comercializadas em Luanda, onde o cidadão em causa chegaria, disfarçadamente, como condutor. A Polícia da Lunda-Norte ainda não determinou se o suposto criminoso é comprador ou financiador de grupos de garimpeiros artesanais.

    Um cidadão da Guiné Conacri, de 49 anos de idade, foi detido ontem, Domingo, 10, pela Polícia Nacional, por suposto crime de exploração e tráfico ilegal de diamantes no município de Lucapa, província da Lunda-Norte.

    Em posse do cidadão oeste africano, que pretendia sair da província, disfarçadamente, a bordo de uma viatura Mitsubishi Canter, com destino a Luanda, estavam 123 pedras preciosas, que pretendia comercializar na cidade capital.

    “O presumível autor do crime, que se fazia passar por condutor, foi detido na fronteira do Luó, fruto de algumas investigações feitas pelas forças policiais no local”, referiu.

    O inspector-chefe José Malunda disse ao jornal OPAÍS que a investigação ainda não determinou se o cidadão em causa é comprador ou financiador de grupos de garimpeiros artesanais para trabalharem para si, acrescentando que será presente ao Ministério Público para os devidos trâmites legais.

    José Malunda explicou que só o Serviço de Migração e Estrangeiro (SME) poderá determinar, nos próximos dias, a situação migratória do cidadão para se esclarecer se estava de forma legal ou ilegal no território nacional.

    161 pedras em setembro Em Setembro do ano passado, um outro cidadão de 39 anos, de nacionalidade gambiana foi detido em posse de 161 supostas pedras de diamantes, no município do Cuango, igualmente província da Lunda- Norte.

    De acordo com o departamento de Estudos, Informação e Análise do Serviço de Investigação Criminal (SIC) nesta província, informou na altura que a detenção ocorreu no âmbito da “Operação Transparência”, em curso desde 2018, para o combate ao tráfico de diamantes e imigração ilegal.

    Os diamantes foram encontrados numa casa de compra e venda deste recurso natural, que já tinha sido encerrada, um ano antes.

    “As pedras estavam camufladas num aparelho de ar condicionado, instalado no interior de uma casa de compra e venda ilegal de diamantes, que tinha sido encerrada em 2019 na “Operação Transparência”, referiu.

    No mesmo mês, uma pedra de diamante, supostamente de 147 quilates, foi apreendida na via pública pelas autoridades na Lunda-Norte, no âmbito da “Operação Transparência”. O referido diamante foi apreendido no bairro Bala-Bala, no município do Cuango.

    Na operação, foram detidos dois cidadãos, sendo um estrangeiro e um angolano, pela posse da pedra preciosa.

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