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    Cerca de 28 milhões de eleitores decidem hoje futuro da África do Sul

    Cerca de 28 milhões de eleitores decidem hoje, pela sexta vez desde o fim do ‘apartheid’ em 1994, o futuro político da África do Sul, após uma década de fraco crescimento económico, aumento da corrupção e tensões raciais, escreve o JN que cita a Lusa.

    Cyril Ramaphosa, Presidente da República e líder do partido no poder, o Congresso Nacional Africano (ANC, sigla em inglês), concorre a estas eleições legislativas com a promessa de estimular o crescimento económico do país, combater a corrupção na administração do Estado e “punir os membros do partido envolvidos no roubo de dinheiros públicos”.

    Ramaphosa sucedeu em dezembro de 2017 a Jacob Zuma, chefe de Estado e líder do ANC afastado por vários escândalos de corrupção.

    No poder desde as primeiras eleições multirraciais e democráticas em 1994 através de uma aliança política com o SACP (South African Communist Parti) e a confederação sindical COSATU, o ANC conquistou 62% dos votos em 2014.

    Contudo, nas autárquicas de 2016 perdeu o controlo das três maiores áreas metropolitanas do país: Joanesburgo, Pretória e Nelson Mandela Bay (província-berço do partido).

    O Economic Freedom Fighters (EFF), de esquerda radical, criado em 2013 pelo ex-líder da Juventude do ANC Julius Malema prometeu durante a campanha eleitoral que irá acentuar a sua agenda política radical no sentido da nacionalização de vários setores da economia, nomeadamente o mineiro, e a expropriação de propriedades privadas sem compensação financeira, entre outros.

    O EFF obteve 10% dos votos nas eleições gerais em 2014.

    Por seu lado, o maior partido de oposição, a Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês), promete “criar mais emprego, proteger os direitos das minorias e unificar o país”.

    O DA obteve 22 % dos votos em 2014, conferindo-lhe o segundo maior número de deputados na Assembleia Nacional.

    As eleições legislativas na África do Sul realizam-se a cada cinco anos, sendo os assentos parlamentares atribuídos por um sistema de representação proporcional.

    Segundo a Comissão Eleitoral Independente, 48 partidos políticos vão contestar as eleições gerais e provinciais deste ano para as quais se registaram 26,7 milhões de eleitores.

    A comissão diz ter instalado cerca de 23.000 mesas de voto nas nove províncias do país (Eastern Cape, Free State, Gauteng, KwaZulu-Natal, Limpopo, Mpumalanga, Northern Cape, North West e Western Cape).

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