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    Angola Saúde em Foco: “Resistência antimicrobiana é um problema de saúde pública”, Nádia Camate

    O Angola Fala Só acompanhou-nos durante anos. Foi espaço para falarmos de tudo. Agora perante a situação de saúde mundial a que Angola não escapa, vamos concentrar-nos em saúde, um dos bens mais preciosos que temos.

    Assim todas as semanas vamos levar aos nossos ouvintes e internautas “Angola, Saúde em Foco.” O programa continua a contar com a participação de ouvintes e internautas, que podem contribuir com as suas questões e comentários.

    Esta semana a convidada do Angola Saúde em Foco foi a especialista em medicina interna e emergência médica, Dra. Nádia Camate.

    Ao entrarmos na semana da consciência sobre a Resistência Antimicrobiana, abordamos questões como, o que são os antibióticos, em que situações devem ser tomados antibióticos, em que casos os antibióticos não são eficazes, quais as consequências de uma má utilização dos antibióticos, quais os perigos das bactérias resistentes a antibióticos, o que é a resistência aos antibióticos, porque e quando acontece?

    O uso inadequado de antibióticos – medicamentos que devem ser tomados em caso de infeção e somente quando prescritos por um médico – é “um problema de saúde pública”, diz a Dra. Nádia Camate, que destaca não só os danos causados ao corpo humano, mas também o peso que causa às economias dos países, uma vez que antibióticos são medicamentos muito caros.

    “Em Angola, os antibióticos já foram mais banalizados”, mas diz a especialista, com a regulamentação por parte das autoridades de saúde “o doente não tem acesso directo se não tiver receita médica”. Contudo, lembra que Angola ainda tem o “mercado paralelo, onde se vende de tudo (…) e facilmente estes medicamentos chegam à mão do consumidor”.

    Patologias mais problemáticas
    Nesta edição do Angola Saúde em Foco a Dra. Nádia Camate abordou também as patologias mais comuns no país e recordou que a malária ainda é a doença não crónica que mais mata em Angola e no campo das doenças crónicas alertou para a hipertensão, na faixa etária mais jovem da população.

    Covid-19 e estigma
    Também no programa, a especialista chamou a atenção para a resposta da população às medidas de prevenção da Covid-19. Para a médica, as pessoas não levam a sério a doença, porque a Covid-19 não tem cara, não é possível identificar quem tem e quem não tem.

    Perante a questão sobre o estigma que pacientes de Covid-19 e médicos que contraem a doença em serviço sofrem, a Dra. Camate diz que é preciso educar as pessoas.

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    FonteVoA

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