Setecentos e 52 novos casos de VIH/Sida foram registo de Janeiro a Junho deste ano, na província do Cunene, menos 357 casos em relação ao igual período de 2018.
Esta informação foi avançada hoje, segunda-feira, à Angop, na cidade de Ondjiva, pelo chefe de Departamento Provincial da Saúde Pública do Cunene, Félix Belarmino, tendo referido que no período em análise foram realizados 16 mil e 16 testes.
Fez saber que dos casos positivos, 192 foram diagnosticados em mulheres grávidas, que estão já a beneficiar de acompanhamento médico através do programa de Prevenção de Transmissão Vertical (PTV) de mães para filhos.
Salientou que no período em referência, os serviços de saúde da região notificaram 78 óbitos causados pela doença, menos 12 mortes em relação os primeiros seis meses de 2018.
Segundo Félix Belarmino, a redução dos casos de VIH/SIDA tem a ver com as acções de sensibilização efectuadas pelos serviços de saúde da região sobre os métodos de prevenção da doença como o uso do preservativo, incentivar as pessoas a conhecerem o seu estado serológico, entre outras medidas.
Com 965 mil e 288 habitantes, a província do Cunene apresenta a maior taxa de prevalência do VIH/SIDA de Angola fixada em 6.1%, seguida do Cuando Cubango, com 5%, e do Moxico, com 4%, enquanto o Zaire possui a menor taxa cifrada em 0,5%.
Namibe
Quatrocentos e 52 novos casos de VIH/SIDA foram diagnosticados pelas entidades sanitárias da província do Namibe, de Janeiro a Junho do corrente ano, menos 43 notificações em relação ao igual período de 2018.
Esse dado foi divulgado, à Angop, na cidade de Moçâmedes, pela chefe do Centro de Aconselhamento e Testagem Voluntária do Namibe, Juliana Seculo, tendo ressaltado que neste período fora feitos testes a quinze mil e 906 pessoas.
Disse que, das pessoas diagnosticadas com a doença, 92 são gestantes e ouve um caso de óbito por VIH/SIDA na província do Namibe, durante o período em análise.
Na província do Namibe, dois mil e 173 pacientes afectados pelo VIH/SIDA, entre os quais 60 crianças e 295 mulheres grávidas, beneficiam de tratamento com retro-virais.
