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    Brexit: Apesar dos progressos, ainda não há acordo entre Reino Unido e UE

    O Reino Unido ainda não chegou a “um acordo completo” com a União Europeia para o Brexit, disse Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia.

    Numa declaração conjunta à saída da reunião em Bruxelas, a Primeira-Ministra britânica Theresa May e o Presidente da Comissão Jean-Claude Juncker anunciaram que apesar de “terem sido feitos progressos significativos”, o Reino Unido e a União Europeia não chegaram esta segunda-feira a um “acordo completo” sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.

    As negociações deverão prosseguir no final desta semana e, apesar de ainda não se ter obtido a sua conclusão, Juncker mostrou-se confiante de que tal será possível até lá. “Estamos a aproximar as nossas posições”, mas serão necessárias “consultas adicionais, negociações adicionais, discussões adicionais”. “Temos um entendimento comum na maioria das questões”, disse Juncker.

    “Queremos seguir em frente juntos”, disse May, depois de notar de ambas as partes haviam tido “reuniões construtivas hoje”. “Foram negociações duras”, continuou, “mas fizemos progressos”. “Em algumas questões”, frisou “permanecem algumas diferenças”. Apesar dessas divergências May assegurou que “também estou confiante de que poderemos concluir este processo de forma positiva”.

    Nem Juncker nem May se mostraram disponíveis para responder a perguntas depois das suas declarações.

    De acordo com a Bloomberg, May terá interrompido a reunião para falar com a líder dos Unionistas da Irlanda do Norte, Arlene Foster, talvez indicando que é a questão da relação entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda que estará a inviabilizar a conclusão do acordo.

    Como o Jornal Económico noticiou, o primeiro-ministro irlandês tinha afirmado que o Reino Unido estaria pronto a comprometer-se com um “alinhamento regulatório completo” que permitisse à Irlanda do Norte não ficar sujeita a uma “divergência regulatória” em relação à República da Irlanda em questão relacionadas com o Mercado Único, mas esse compromisso ia contra a vontade dos Unionistas.

    Tendo em conta que May depende deste partido para que o seu governo seja viabilizado no parlamento, a primeira-ministra britânica tem de procurar encontrar uma solução que permita não ofender os interesses da Irlanda e assim abrir a possibilidade de um seu veto ao acordo de saída, nem enfurecer os Unionistas e ver o seu governo cair. (Jornal Económico)

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