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    Bolton diz que EUA manterão sanções até Rússia mudar de postura

    O conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, John Bolton, disse nesta sexta-feira que seu país manterá sanções contra a Rússia até Moscovo mudar de comportamento.

    Washington impôs sanções contra a Rússia por causa de sua suposta interferência na eleição presidencial de 2016. Moscovo nega as alegações.

    “As sanções continuam em vigor e continuarão em vigor até a mudança exigida no comportamento russo”, disse Bolton em uma colectiva de imprensa em Kiev.

    Bolton, que mais cedo nesta sexta-feira conversou com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, reforçou a posição norte-americana sobre a situação local.

    “Eu sublinhei o que o presidente Trump disse em Helsinque ao presidente Vladimir Putin que é a posição dos Estados Unidos, que não reconhecemos a anexação ilegal da Crimeia”, disse ele, referindo-se à cúpula EUA-Rússia na Finlândia no mês passado.

    Bolton também disse que Kiev progrediu em seus esforços para se filiar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), mas que ainda tem mais trabalho a fazer.

    “Muito depende de a Ucrânia cumprir as exigências necessárias para passar em todos os testes militares e políticos para ser membro da NATO”, disse.

    “Eu diria que está havendo progresso, mas ainda há mais a se realizar.”

    A Rússia se opõe vigorosamente a uma expansão da NATO na direcção de sua fronteira ocidental, e em 2014 anexou a Crimeia da Ucrânia depois que Viktor Yanukovich, presidente ucraniano pró-Rússia, foi derrubado por uma revolução popular.

    Bolton disse que é importante resolver a crise ucraniana e que seria perigoso deixar a situação como está na Crimeia e no leste da Ucrânia, onde Moscovo apoia os separatistas em seu conflito com Kiev.

    O conselheiro acrescentou que disse a Poroshenko que Moscovo não deve interferir na eleição presidencial ucraniana do ano que vem.

    “O presidente Poroshenko e eu concordamos que analisaremos as medidas que os Estados Unidos e a Ucrânia podem adoptar para ficarem de olho em uma interferência eleitoral aqui”, disse. (Reuters)

    por Pavel Polityuk

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