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    Autoridades estão preocupadas com mais óbitos por paludismo

    O vice-governador para o sector político e social, José Alberto Kipungo, disse que embora os esforços para contrapor o aumento de casos de óbitos tenham surtido os efeitos desejados, a malária continua a ser a principal causa de morbi-mortalidade na província.
    O responsável avançou que em relação ao ano 2010, a morbilidade diminuiu em cerca de 11.802 casos, o que representa 16 por cento, enquanto a mortalidade reduziu em 25 por cento, ou seja, menos 63 óbitos. Numa retrospectiva dos anos anteriores, o governante disse registar-se uma melhoria significativa. Por exemplo, em 2006, ocorreram 160 mil casos clínicos, contra os 112 mil em 2009, e o número de óbito diminuiu de 2.000 casos, no ano de 2006, para 400 em 2009.
    José Kipungo avançou que estes resultados surgem de um conjunto de medidas e intervenções que o governo tem estado a desenvolver com a colaboração dos seus vários parceiros. Em relação à tripanossomíase, vulgo doença do sono, frisou o responsável, Kwanza-Norte é catalogado como sendo uma das sete províncias endémicas do país, registando todos os anos casos em quase todos os municípios.
    O vice-governador avançou que as actividades de prospecção passiva são realizadas em sete centros de diagnóstico e tratamento, enquanto as prospecções activas são realizadas em todos s municípios, em função da disponibilidade financeira atribuída a nível central, que, muitas vezes, são insuficientes para atingir toda a extensão da província. José Kipungo disse que o governo provincial procura suprir as insuficiências, de tal forma que incorporou o projecto de combate à tripanossomíase no conjunto de acções de combate à malária.
    O vice referiu que, apesar de não haver grande variação em números de casos novos, nos dois últimos anos, em 2011, por exemplo, não se registou nenhum óbito por doença do sono. José Kipungo alertou as pessoas para que redobrem os cuidados com a doença do sono, que é uma realidade na província e até mesmo em zonas urbanas se tem detectado vários casos.
    “É preciso não dar ouvido a vozes que, junto das populações, têm passado a mensagem de que a doença está erradicada”, disse.
    O vice-governador para o sector Político e Social, José Alberto Kipungo  sublinhou que o trabalho de campo que as equipas móveis de prospecção para o combate da tripanossomíase têm estado a desenvolver só tem êxito se a população participar e aceitar fazer o teste, pelo que as autoridades tradicionais têm um papel preponderante na sensibilização e mobilização das pessoas.

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