O jornalista Jesus Chediak, director do Departamento de Cultura da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) comentou a prisão do fundador do Wikileaks, Julian Assange, em entrevista à Sputnik Brasil.
De acordo com ele, citado pela Sputnik, a prisão de Julian Assange foi um “acto arbitrário” e “de força” que representa o cerceamento da liberdade de informação.
“A ABI, durante toda a sua história, sempre defendeu a liberdade incondicional, e, claro, principalmente a liberdade de imprensa, a liberdade de informação. Não há condições de haver uma cidadania plena fora do território da liberdade. Não adiantam os projectos conceituais, ideológicos, se você não tem liberdade de reflectir sobre a realidade que você vive”, afirmou.
“Não há condição de uma sociedade prosperar se ela viver num sistema fechado. Isso foi um acto arbitrário de tirar [o asilo] de Julian Assange. Isso é uma coisa que não podemos concordar. Enquanto instituição, a ABI jamais concordaria com um acto de força, inclusive desrespeitando as leis internacionais”, acrescentou.
O Equador decidiu suspender o asilo diplomático concedido a Assange por “repetida violação das convenções internacionais”.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi preso nesta quinta-feira (11), após a decisão do presidente do Equador, Lenín Moreno, de retirar o asilo diplomático do activista. Recentemente, foi divulgado o VÍDEO da detenção de Assange.