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    Assembleias de voto sem eleitores ao “cair do pano” no Moxico

    Após grande agitação e ansiedade nas primeiras horas, a ausência de eleitores a partir do meio da tarde, foi o cenário registado em quase todas assembleias de voto atribuídas à província do Moxico, nas eleições gerais hoje realizadas.

    Muitos eleitores escolheram as primeiras horas para votar, situação que levou a grandes enchentes, tanto na cidade e bairros periféricos do Luena, como nas vilas municipais e zonas rurais.

    Numa ronda pelos locais de voto, a Angop constatou, no período da tarde, um ambiente calmo e sereno nas várias Assembleias distribuídas na zona urbana e arredores do Luena.

    O presidente de uma das referidas Assembleias, Raimundo Zango, confirmou o facto à Angop, ao referir que a maior afluência de eleitores foi notada no período matinal.

    No geral, na cidade do Luena, foi nota dominante a acalmia em todas as assembleias instaladas no centro da cidade.

    Enquanto isso, no município dos Bundas (365km da cidade capital), os idosos enalteceram a qualidade na organização das eleições, “completamente” diferentes das de 1992, 2008 e 2012, segundo afirmou o eleitor Rafael Cassanga, de 66 anos de idade.

    Nesta mesma região, o comandante local da Polícia Nacional, Carlos Yoba, caracterizou de calma a situação, sem ocorrências registadas, tendo igual cenário sido verificado no município fronteiriço do Alto Zambeze (a 519 km da cidade do Luena).

    Em Camanongue, as eleições ficaram marcadas com a “vontade de vencer” do eleitor mais velho que votou no município. Apoiado numa bengala e falando em língua nacional Cokwe, Valentim Izumbo, de 94 anos, após votar disse que foram eleições de “verdadeira paz, diferente das tímidas, instáveis e ameaçadoras das de 1992”.

    O comandante da PN de Camanongue, superintendente Alberto Hossy, disse não se ter registado actos que pusessem em causa a ordem, elogiando o comportamento cívico e responsável da população.

    Já na Cameia (102km), o pleito correu de forma ordeira e pacífica, pois até a meio da tarde, já tinham votado todos eleitores. José Kahilo, de 20 anos, que votou pela primeira vez, manifestou-se eufórico.

    No município de Luacano (217km), o presidente da comissão municipal eleitoral, Guerra Domingos Lituai, confirmou à Angop, a tranquilidade com que decorreu o processo, dentro do ambiente de urbanidade e democracia.

    Duzentos e 66 mil e 901 eleitores foram aguardados no Moxico, segundo da Comissão Provincial Eleitoral (CPE) que atribuiu 936 assembleias e mesas de voto. O processo foi assegurado por quatro mil 515 membros das assembleias de voto, entre presidentes, escrutinadores, secretários, entre outros. (Angop)

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