A construção do satélite que vai substituir o Angosat1 iniciou em Abril, ao mesmo tempo que Angola está a receber compensações em largura de banda para cumprir as metas a que se propunha com o lançamento do primeiro satélite, declarou sexta-feira à imprensa, em Joanesburgo, o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação.
José Carvalho da Rocha, que integrou a delegação do Presidente da República à 10ª Cimeira do BRICS, reafirmou que, “em função do contrato, não haverá custos adicionais para Angola” e que, a parte russa está contratualmente obrigada a construir um novo satélite. “O que nos liga à Rússia é um contrato e, todas as acções que desenvolvermos, têm que estar baseadas no contrato”, declarou o ministro.
O ministro apontou o estabelecimento de políticas públicas, a construção de infra-estruturas de telecomunicações e tecnologias de informação e a abertura do mercado como o cerne das políticas que o pelouro tem estado a implementar para dinamizar o mercado e favorecer as famílias e as empresas.
Prova do empenho do Governo nesse domínio, avançou, é a realização, em preparação, de um concurso público para seleccionar um novo operador e melhorar o ambiente de negócios e “dar vazão às necessidades da população que é, cada vez mais, usarmos as tecnologias para aproximarmos as famílias e para que os empresários desenvolvam os seus negócios”.
O ministro considerou que os países têm que delinear políticas e acções alinhadas com a quarta revolução industrial, que definiu como a “revolução digital”, em torno do qual ocorrerem as discussões na 10ª Cimeira do BRICS, e que as autoridades angolanas “trabalham arduamente nesse domínio”. (Jornal de Angola)