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    Angola vai deixar de importar milho – ministro da Agricultura

    O ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, anunciou na quarta feira, no município da Cela, província do Cuanza Sul, que o país vai deixar de importar milho a partir deste ano porque os agricultores e as famílias camponesas têm produzido o suficiente para o alta suficiência alimentar.

    O ministro fez esse pronunciamento durante o acto de apresentação do projecto de Fomento da Agricultura do Sector Familiar no nos municípios da Quibala e da Cela .

    António Francisco de Assis referiu que, neste momento, o grupo Carrinho tem no seu controlo mais de cinco milhões de toneladas produzidas localmente, na sua maioria, pelas famílias camponesas do país.

    Disse que os agricultores e famílias camponesas têm que ser apoiadas com meios, equipamentos e insumos porque 90 por cento dos produtos consumidos vêm do campo e são produzidos por eles.

    Temos que fazer uma aposta séria na produção nacional porque
    está a contribuir na alta suficiência alimentar.

    Realçou que “atravessamos um momento importante para
    mudança da nossa economia, pois o futuro de Angola passa pelo campo.

    Por sua vez, o administrador da Carrinho Agri, David Maciel, sublinhou que uma das missões do grupo é de substituir toda importação de matéria prima usada no processo industrial.

    Como em todo mundo, disse, mais de 80 por cento
    que chega “em nossas mesas” prevêem do sector Familiar e Angola não é diferente .

    Os produtores necessitam de mais apoios em termos de assistência, insumos, do acesso ao mercado, da parte logística e de outros incentivos.

    A nível do município da Cela, o grupo Carrinho Agri, controla três mil 900 famílias que estão a produzir em quatro mil 960 hectares .

    Grupo exerce essa actividade em seis províncias do país, designadamente Cuanza Sul, Huíla , Benguela, Bié, Huambo e Malanje.

    Quanto ao valor investido no projecto de Fomento da Agricultura do Sector Familiar, não foi revelado, disse apenas que o mesmo teve o início há mais de um ano .

    Estão representados em 51 municípios e controlam cerca de 58 mil produtores e pretendem atingir a 150 mil. Cij

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    FonteANGOP

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