Perspectiva-se que Angola emerja da recessão com uma taxa de crescimento real do PIB de 1,2% em 2019 e 3,2% em 2020, com a recuperação a ser maioritariamente impulsionada pela produção e exportação de diamantes (crescimento de 8,2%), agricultura (5%), e construção (2,1%).
O relatório sobre as Perspetivas Económicas em África 2019, regista que do ponto de vista da estratégia do Governo em alargar a base tributária, afim de canalizar mais recursos para a economia, lançará já a 1 de Julho do ano em curso o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 14%.
Apesar de ser um país lusófono entalado entre países anglófonos e francófonos, possui um papel fundamental na África Austral. É membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e signatário da Zona de Livre Comércio Continental em África.
Na tentativa de melhorar as entradas de Investimento estrangeiro, aprovou, em Junho de 2018, uma nova lei de investimento privado, que reduz o capital mínimo necessário, facilita o repatriamento de capital e elimina a necessidade de os investidores locais deterem uma participação de 35%. Apesar de todas as valências, a lei não cobre sectores específicos abrangidos por outras leis, como o mineiro, petrolífero e de gás, e os serviços financeiros.
Angola está igualmente a trabalhar na melhoria da regulamentação do mercado, abordando questões de governação, promulgando uma lei da concorrência em Maio de 2018, e melhorando a eficiência das empresas detidas pelo estado através da privatização.
A grande dependência do petróleo permanece o risco principal para as perspectivas de Angola. A produção de petróleo caiu 9% na primeira metade de 2018 comparado com 2017 devido à diminuição dos investimentos, maioritariamente em plataformas marítimas.