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    Angola é um parceiro estratégico da China – diz embaixador

    Angola é um parceiro estratégico importante da China no continente africano no quadro da cooperação económica existente entre os dois países, afirmou nesta quinta-feira, em Luanda, o novo embaixador chinês acreditado no país, Gong Tao.

    De acordo com a Angop, o diplomata chinês, que falava durante um almoço com jornalistas angolanos, considerou que as relações entre Angola e a China conheceram um novo impulso no ano passado, com a participação do Presidente João Lourenço, em Pequim, no Fórum de Cooperação China-África.

    O diplomata destacou a existência Fundo da Rota da Seda, disponível para apoiar projectos em qualquer dos países que assinaram acordos de cooperação com a China, sendo que Angola é um desses países.

    Na sua óptica, ao longo destes anos, a cooperação entre os dois países tem conseguido enormes frutos no âmbito dum mecanismo de financiamento.

    As empresas chinesas reabilitaram e construíram 2800 quilómetros de linha férrea, 20 mil quilómetros de estradas, mais de 100 mil residências, 100 escolas, 50 hospitais em Angola.

    Em Setembro do ano passado, Angola assinou com a China o Memorando de Entendimento sobre Construção Conjunta de Faixa e Rota, tornando-se num novo parceiro na construção de Faixa e Rota.

    Actualmente, as duas partes estão a promover a interligação da iniciativa de Faixa e Rota com a estratégia da diversificação económica de Angola, desenvolvendo uma série de cooperações nas novas indústrias.

    Conforme as estatísticas da AIPEX, é proveniente da China mais de metade do investimento directo estrangeiro atraído por Angola desde o ano passado. Os empresários chineses têm investindo em fazendas, oficinas de montagem dos veículos agrícolas, fábricas de barcos pesqueiros, usinas de reciclagem de resíduos, tanto promovendo o desenvolvimento da agricultura, pescas e manufactura, como criando muitos empregos para as pessoas locais.

    Foi entregue também um Centro de Demonstração das Tecnologias Agrícolas, doado pelo Governo Chinês, cuja cooperação na técnica e formação do pessoal está a ser discutida pelas duas partes. Entretanto, os produtos de sumo e cerveja angolano começam a entrar no mercado chinês e são bem recebidos pelos consumidores.

    É registada também a presença de mais turistas chineses em locais como as Quedas de Calandula. De facto, está a injectar uma nova energia nas relações sino-angolanas o conceito de Cinco Conectividades da Iniciativa de Faixa e Rota.

    Neste momento, ambos a China e Angola encontram-se numa fase importante da transformação económica. Sob a liderança do Presidente João Lourenço, o Governo Angolano tem tomado várias medidas de reforma e abertura ao exterior, apresentando uma perspectiva nova e ampla do desenvolvimento sócio-económico.

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