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    Al-Qaeda pode ter novas bases em África

    Terroristas têm conexão com muitos grupos radicais em países como a Somália

    Especialistas internacionais consideram que a Al-Qaeda está a perder força no Afeganistão e Paquistão e que pode encontrar novos santuários em África, nomeadamente na Líbia, onde há imensos arsenais militares sem qualquer protecção.
    A organização fundada por Osama bin Laden já tem ligações com grupos como a Al-Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI) ou os rebeldes shebab na Somália e influencia, pelo menos ideologicamente, a seita islâmica nigeriana Boko Haram. O maior receio dos serviços ocidentais e africanos antiterroristas é uma cooperação operacional entre as três organizações.

    Rapto de trabalhadores

    A União Africana condenou fortemente o rapto de três trabalhadores humanitários europeus no campo de refugiados saharauís em Tindouf, no sudoeste da Argélia, considerando-o de “acto covarde”.
    Um comunicado divulgado em Addis Abeba, na Etiópia, indica que o presidente da Comissão da UA, Jean Ping, continua a seguir a evolução deste caso.

    Dois trabalhadores humanitários espanhóis e uma italiana foram raptados a 23 de Outubro por militantes da Al-Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI) em Raboundi, no campo de refugiados de Tindouf.
    “O presidente da Comissão reitera a condenação firme da União deste acto covarde”, indica o comunicado.Segundo o comunicado, Jean Ping transmitiu a sua solidariedade às famílias dos reféns e pediu a todos os países da região para “intensificarem a sua cooperação na luta contra o terrorismo na região do Magrebe”.
    Enquanto isso, um tribunal especial na Arábia Saudita condenou ontem uma saudita, membro da Al-Qaeda, a 15 anos de prisão, no primeiro julgamento de uma mulher ligada à rede terrorista no reino, segundo notícia veiculada pela agência oficial Spa. “Uma saudita foi condenada a 15 anos de prisão, a partir da data da detenção, bem como a 15 anos de proibição de deslocação ao estrangeiro após a libertação”, indicou a agência.
    O julgamento desta mulher, cuja identidade não foi divulgada e que é designada como “senhora Al-Qaeda”, iniciou a 31 de Julho num tribunal de Jeddah (Oeste) e realizou-se à porta fechada, sem a presença dos media, a pedido da família. A cidadã saudita foi julgada por “ter acolhido pessoas procuradas por casos relacionados com a segurança (do reino) e incitação a actos de terrorismo”, precisou a Spa.
    Foi igualmente condenada por “posse de duas pistolas” entregues a membros da rede terrorista e por “financiamento de acções terroristas, ao reunir mais de um milhão de riyals (cerca de 189 mil euros) enviados à organização Al-Qaeda”.
    A “senhora Al-Qaeda” rejeitou estas acusações, afirmando ter sido “refém dos dois maridos, que estavam ligados à Al-Qaeda” e de ter “sido implicada em casos que não a envolvem”. Segundo fontes concordantes, um dos dois homens está na prisão por ligação à rede terrorista, ao passo que o outro foi morto por forças de segurança há alguns anos em Riade.

     

    Fonte: Jornal de Angola

    Fotografia: AFP

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