Saurimo – A governadora provincial da Lunda Sul, Cândida Narciso, afirmou hoje, domingo em Saurimo, que a paz é o maior e o mais querido bem público que Angola já conquistou e que reflecte a vontade e dedicação do seu povo e que deve ser preservada por todos angolanos.
Cândida Narciso fez este pronunciamento quando intervinha no culto ecuménico, onde várias denominações religiosas em uníssono agradecem a bênção de Deus pela paz e a consolidação do processo de reconciliação nacional, os mesmos foram unânimes em defender a necessidade de se continuar a preservar a paz.
Segundo ela, a paz é sem dúvidas a maior conquista do povo angolano depois da proclamação da independência nacional a 11 de Novembro de 1975, sendo por isso, uma dádiva de Deus, dai a necessidade de preserva-la e salvaguarda-la.
Para Cândida Narciso, está conquista deve ser sempre exaltada, por ter conduzido os angolanos a superar os antagonismos do passado, abrindo as portas para a construção de uma pátria unida, solidaria e madura, orientada pelos valores da unidade nacional, democracia, liberdade e justiça social.
“ No entanto, seria injusto não admitir que a pedra de toque para atingir este desiderato tão almejado, prosseguiu, foi sem dúvidas a clarividência do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que no momento certo, entendeu haver necessidade da cessação das hostilidades e de se estabelecer um solido processo de reconciliação nacional entre todos os angolanos”, reconheceu.
De acordo com a governante, neste momento em que o país vive um momento menos bom, no que toca a economia, torna-se imperioso que os cristãos incutam no seio das famílias as ideias da paz, fraternidade, solidariedade e justiça social, incentivando e promovendo o espirito de tolerância, bem como exaltar valores como o amor a pátria e respeito pelos seus símbolos.
“ Ao lado da pobreza efectiva que é o desprovimento de bens materiais bastante comum nos nossos dias, é de todo importante que aprendamos também a lidar com a pobreza efectiva que consiste em colocar os olhos na verdade e na única riqueza a qual Deus preparou para os que o amam”, sublinhou.
Deste modo, aconselhou os angolanos a transformarem as dificuldades em oportunidades, aproveitando com inteligência as excelentes condições naturais que Deus proporcionou para o povo angolano, do ponto de vista de clima, solos, recursos hídricos e biológicos, com vista a se ultrapassar alguns que o país vive.
“ Devemos revitalizar a agricultura familiar, a criação de animais de pequeno portem o desenvolvimento da piscicultura, a produção de mel, da nossa floresta, desenvolvendo pequenos negócios e outros tipos de actividades que garantam o sustento imediato das nossas famílias”, alertou.
Apelou ainda os angolanos a trabalharem de forma abnegada e sentido de responsabilidade, “ pois precisamos de continuar unidos, contando sempre com envolvimento de todas as famílias e instituições, desencorajando todas as práticas que prejudiquem o são desenvolvimento e perturbem a harmonia e a coesão social”. (ANGOP)