O Segundo comandante-geral da Polícia Nacional, Comissário-Chefe Paulo de Almeida, apelou hoje, sexta-feira, em Mbanza Congo, província do Zaire, aos efectivos da corporação para o aprimoramento dos métodos de combate à criminalidade.
Dirigindo-se aos efectivos em parada, o oficial superior da Polícia Nacional disse que alguns actos criminais que ocorrem um pouco pelo país e, com maior incidência na província de Luanda, exigem a melhoria da eficiência e capacidade de actuação da corporação.
Advogou a necessidade da modernização e actualização permanente dos efectivos em matérias criminais, frisando que o delito tem carácter dinâmico e acompanha a evolução científica e tecnológica do mundo.
“Se nós não estivermos preparados, não seremos capazes de dar uma resposta adequada à criminalidade, que utiliza métodos cada vez mais sofisticados”, alertou.
Paulo de Almeida considerou o conhecimento como uma das questões fundamentais exigidas a um polícia, para que de facto exerça a sua função com eficiência e capacidade.
Segundo disse, “um polícia deve ser um sabedor, alguém que tenha conhecimentos vastos, um autodidacta, independentemente de ser um profissional”.
Na sua opinião, o agente da Polícia Nacional deve dominar para além da arte policial e militar, a política, economia, sociologia e outras ciências sociais.
O segundo comandante-geral da Polícia Nacional terminou hoje, sexta-feira, uma visita de ajuda e controlo de 48 horas ao comando provincial do Zaire da corporação.
Durante a sua estadia nesta região, a delegação visitante deslocou-se ao centro de instrução policial de Nzau-Évua, que dista a cerca de 60 quilómetros a sudoeste da cidade de Mbanza Congo, para se inteirar sobre o seu funcionamento.
Esteve também no posto fronteiriço do Luvo, situado a 60 quilómetros a norte desta cidade.
A visita culminou com o acto do lançamento da cartilha do agente da Polícia Nacional e manual sobre direitos humanos, que contém as regras disciplinares a observar no desempenho da profissão. (portalangop.co.ao)