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    Voluntários assumem alfabetização em Cacuaco

    Cento e quarenta e seis alfabetizadores do município de Cacuaco, norte de Luanda, decidiram este ano, de forma voluntaria, ensinar as pessoas interessadas em aprender a ler e a escrever, disse a técnica da secção do ensino de adultos da direcção municipal de educação, ciência e tecnologia, Augusta Rosa.

    Em declarações hoje, sexta-feira, à Angop, a responsável referiu que a iniciativa surge depois do Governo ter deixado de pagar os subsídios de 10 mil kwanzas por mês aos alfabetizadores.

    Augusta Rosa, que falava a margem da visita efectuada por um grupo de mulheres alfabetizadas as instalações da administração municipal de Cacuaco no âmbito do Dia da Mulher Africana, 31 de Julho, referiu que grande parte dos voluntários são mulheres religiosas.

    As aulas, com duração de duas horas (das seis as oito horas da manhã), são ministradas nas instalações da Paróquia de São João Baptista, distrito de Cacuaco, do Bom Pastor, distrito do Hoji-ya-Henda, Santa Isabel e Cristo Rei, no Kicolo e na escola 4015.

    Quanto a comuna da Funda, Augusta Rosa disse que as salas de alfabetização foram encerradas depois do Governo ter deixado de pagar os alfabetizadores em Julho de 2015.

    Recordou que de 2010 a 2015 o município de Cacuaco controlou 639 alfabetizadores, em 2016 a 2017, 315 e actualmente conta com apenas 146, uma descida acentuada dos números devido a falta de pagamento dos subsídios mensais.

    A responsável recordou que o método de alfabetização “Sim, eu posso”, que conta com o apoio de técnicos cubanos e com a duração de quatro meses, é o mais usado.

    Este método conta com o módulo um que corresponde a primeira e segunda classes, o módulo dois equivalente a terceira e quarta classes, o módulo três que equivale a quinta e sexta classes do ensino primário regular, respectivamente.

    Por sua vez, o administrador de Cacuaco, Carlos Alberto Cavuquila, disse que os resultados são animadores, na medida em que mais de 186 mil 131 pessoas foram alfabetizadas, de 2007 até 2018.

    Carlos Alberto Cavuquila referiu que durante os dez anos foram, em média, alfabetizadas 18 mil pessoas por ano e aconselhou os alfabetizados a continuarem com os estudos. (Angop)

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