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    União Europeia debate ataques armados no norte de Moçambique

    Moçambique é hoje tema de debate no Luxemburgo, após o anúncio feito pelo embaixador da UE em Maputo de que Bruxelas irá ajudar Moçambique no combate a grupos armados classificados como “terroristas” em Cabo Delgado.

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) reúnem-se esta segunda-feira (12.10), no Luxemburgo, para debater, entre outros temas, os ataques armados no norte de Moçambique, as sanções à Bielorrússia e as relações com a Rússia.

    Na passada sexta-feira (09.10), o embaixador da UE em Maputo, Antonio Sánchez-Benedito Gaspar, anunciou que Bruxelas irá ajudar Moçambique no combate a grupos armados classificados como “terroristas” em Cabo Delgado, na sequência de um pedido de apoio do Governo moçambicano. “Os pedidos que foram feitos à UE receberam uma resposta positiva e agora temos de trabalhar nas diferentes questões que foram colocadas”, disse o embaixador.

    Passaram seis meses do desaparecimento de Ibrahimo Mbaruco, em Cabo Delgado.
    (DR)

    A 16 de Setembro, a chefe da diplomacia moçambicana, Verónica Macamo, escreveu um ofício ao Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, pedindo apoio na logística e no treino especializado das forças governamentais para travar as incursões armadas de grupos classificados como terroristas em Cabo Delgado.

    Antonio Sánchez-Benedito Gaspar explicou que a ideia é fortalecer as capacidades de resposta de Moçambique, esclarecendo, no entanto, que “não está na agenda a vinda de militares europeus ao país”.

    A província de Cabo Delgado é palco há três anos de ataques armados desencadeados por forças classificadas como terroristas. A violência provocou uma crise humanitária com mais de mil mortos e cerca de 250.000 deslocados internos.

    Nagorno-Karabakh, Bielorrússia e Rússia em cima da mesa
    Os ministros da UE abordarão também a situação na Bielorrússia, após a decisão, a 2 de Outubro, pelo Conselho Europeu, de impor sanções ao regime do Presidente Alexander Lukashenko, no poder há 26 anos, e vencedor contestado das eleições presidenciais de 9 de Agosto.

    O envenenamento do opositor russo Alexei Navalny e as relações da UE com Moscovo também estarão em cima da mesa.

    O Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, irá também informar os ministros acerca dos desenvolvimentos recentes na região separatista de Nagorno-Karabakh, palco de um confronto entre o Azerbaijão e a Arménia, onde a UE apela a um cessar-fogo imediato.

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