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    União Europeia aloca 25 milhões de euros para os 250.000 deslocados em Cabo Delgado

    A União Europeia garantiu 25 milhões de euros para assistência humanitária aos mais de 250.000 deslocados devido à violência em Cabo Delgado, soma que representa metade dos 50 milhões de euros que os países europeus vão destinar a Moçambique, no quadro do apoio à região norte do país, palco de ataques desde 2017, anunciou em Maputo o representante da UE, embaixador António Sanchez-Benedito Gaspar.

    O parlamento europeu analisou esta quinta-feira, 17 de Setembro a situação em Cabo Delgado e a comissária europeia responsável pelas Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen, considerou “extremamente chocante” o recente relatório da Amnistia Internacional sobre violações de direitos humanos no norte de Moçambique.

    A comissária defendeu uma investigação “transparente e efectiva”, incluindo às alegações que envolvem membros das forças de segurança.

    Jutta Urpilainen mostrou-se preocupada com a situação na região, num debate, que decorreu na manhã desta quinta-feira, 17 de Setembro, no plenário do Parlamento Europeu. “Hoje, o norte de Moçambique enfrenta uma nova ameaça, um surto de violência armada, com uma dimensão regional perigosa”.

    A comissária garantiu que a União Europeia está disponível para ajudar Moçambique. “Temos uma relação política e de desenvolvimento forte com Moçambique e estamos prontos a discutir opções para assistência. Congratulo-me também por vos informar que o governo e a UE abriram um diálogo político focado em desenvolvimentos humanitários e questões de segurança em Cabo Delgado”.

    Nas suas intervenções, os deputados também mostraram preocupação e apelaram à ajuda europeia.

    Paulo Rangel, do PSD, pediu à União Europeia para não esquecer o país. “Não podemos deixar Moçambique e os moçambicanos no esquecimento”, afirmou alertando para o drama humanitário no norte do país.

    No mesmo sentido, interveio a eurodeputada do PS Isabel Santos, que defendeu a necessidade de a União Europeia dar uma resposta humanitária e projectar um programa de desenvolvimento e paz para a região, articulado com governos e organizações locais.

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    FonteRFI

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