A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, condenou o assassinato do cameraman nigeriano, Ikechukwu Onubogo, e pediu a abertura dum inquérito para levar à Justiça os autores deste ato com vista a proteger a liberdade de imprensa.
“Condeno o assassianto de Ikechukwu Onubogo. Os responsáveis deste crime devem ser julgados para proteger a liberdade de expressão, inscrita na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos”, declara Andrey Azoulay, num comunicado de imprensa transmitido à PANA, sábado, em Paris.
O corpo sem vida de Ikechukwu Onubogu foi encontrado, a 15 de novembro último, na cidade de Obosi, situada no Estado de Anambra, enquanto os seus próximos e colegas do canal audiovisual Anambra Boradcasting Service (ABS) estavam sem notícias dele desde 12 do mesmo mês.
Nesse dia, Ikechukwu Onubogu, que estava em sua casa, recebeu uma chamada telefónica e partiu rapidamente com o seu aparelho foto.
A diretora-geral da UNESCO lembrou a todos os Governos o seu dever de proteger os jornalistas para impedir que estas matanças privem o público do seu direito de acesso à informação. (Panapress)