A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) reiterou a sua disposição de implementar, nos próximos tempos, o projecto sobre o Centro de Investigação e Tecnologia, destinado ao estudo e aquisição de ” know how”, no sector dos petróleos, no âmbito de um acordo firmado em 2011.
Este acordo, de acordo com uma nota de imprensa a que Angop teve acesso nesta quarta-feira, é resultado de uma contribuição dos operadores dos diferentes blocos licitados no pré-sal angolano.
A reafirmação ocorreu na sequência de um encontro realizado em Houston, Texas, Estados Unidos de América, entre o presidente do Conselho de Administração da concessionária nacional, Carlos Saturnino e o CEO da operadora norueguesa, Eldar Saetre, uma das contribuintes para a implementação do referido centro.
O encontro realizado à margem da Conferência de Tecnologias Offshore (OTC) participaram também os administradores da Sonangol, Alice Sopas, Rosário Isaac e Luís Maria.
A operadora norueguesa tomou conhecimento, durante o encontro, sobre as oportunidades de investimento existentes em blocos em que a petrolífera nacional possui interesses participativos que poderá ceder.
A Sonangol realçou ainda o interesse de constituir parceria com a Statoil para operações conjuntas e fornecimento de assistência técnica à Sonangol Pesquisa e Produção, no âmbito da sua actividade como operadora.
O momento foi igualmente aproveitado para a formulação de um convite no sentido de a operadora norueguesa integrar o consórcio e gás.
A Statoil, que é detida em 67% pelo governo da Noruega, está presente em Angola desde 1991.
Num outro encontro, a delegação da Sonangol reuniu-se com a operadora petrolífera Total, representada pelo seu CEO Patrick Pouyanné.
Durante a reunião foi analisado o progresso alcançado nas actividades em curso, no âmbito do Memorando de Entendimento recentemente assinado entre ambas
partes, com o propósito de se constituir uma “ joint venture” para a distribuiçãode produtos refinados e a elaboração de um contrato de assistência técnica com a Sonangol Pesquisa e Produção.
A Total foi também informada sobre as oportunidades de investimentos nas concessões onde a Sonangol pretende ceder parte dos seus interesses participativos quer em Angola quer no exterior do país.
A Total opera em Angola desde 1953, de acordo com a nota. (Angop)