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    Sonae ‘chuta’ Continente em Angola para 2015

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    Os primeiros hipermercados Continente em Angola só deverão abrir em 2015. Esta é a nova data anunciada pela Sonae esta semana, em que apresentou os resultados do primeiro semestre do ano.

    «Estamos muito optimistas quanto a abrir em 2015» em Angola, reiterou ontem um dos administradores da Sonae, Luís Reis, numa conversa telefónica com analistas.

    «Continuamos a trabalhar para compreender bem qual é a abordagem correcta. Não temos pressa. Continuamos a ver uma oportunidade em Angola», frisou. Contudo, também advertiu que, se a Sonae e a sua parceira local – a Condis, detida maioritariamente pela empresária angolana Isabel dos Santos – não encontrarem o modelo certo para entrar no mercado em 2015, «talvez seja necessário reconsiderar o projecto na sua totalidade».

    A aliança entre a Sonae e a Condis para levarem o Continente para Angola foi estabelecida em Abril de 2011. Nessa altura, a retalhista portuguesa projectava abrir entre quatro e cinco lojas, sobretudo em Luanda. Estimava que a primeira fosse inaugurada em 2013.

    No início deste ano, e sem se comprometer com prazos, fonte oficial da retalhista afirmava ao SOL que os dois parceiros estavam a afinar o projecto inicial. «Houve um período muito longo entre a apresentação do projecto e a sua aprovação [Outubro de 2012]», justificou. Pouco depois, o ano 2014 era admitido como expectável.

    Já em Março, o presidente executivo do grupo, Paulo Azevedo, apontava novas datas para a estreia em território angolano, explicando a demora com a importância do investimento. «Vamos ter sempre muito cuidado e arriscar muito pouco. Confiamos que será possível abrir em 2014, mas preferimos que seja em 2015 e bem, do que em 2014 e com uma operação com menor performance», salientava.

    Depois, em Maio, afirmava não haver ainda uma decisão sobre o calendário para o arranque. «Estamos a preparar as coisas», disse. E parece ser nessa fase que o processo se mantém.

    «Mais do que apressarmo-nos a entrar em Angola, é importante definir um modelo muito claro e detalhado com o nosso parceiro, para termos a certeza que entramos com a abordagem certa. Até agora ainda não foi possível encontrar essa abordagem», explicou ontem Luís Reis aos analistas, embora frisando que ambos os parceiros estão a «trabalhar arduamente» para alcançá-lo.

    Com um volume de negócios de 2.540 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o lucro do grupo que também detém a Worten e a Sportzone subiu 104%, para 40 milhões de euros. Ana Serafim (sol.sapo.pt)

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    3 COMENTÁRIOS

    1. eu pretendo me candidatar-se para trabalhar no continente em angola gostaria de saber onde posso enviar o meu curriculum para ser analiusado pelos recursos humanos?

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