A socióloga angolana, Fátima Viegas, condenou os pais ou pessoas de má índole que exploram crianças ao submetê-las à trabalhos forçados, para os quais são fisicamente incapazes.
“A exploração do trabalho infantil é uma questão que merece cuidado, na medida em que a tarefa principal das crianças é a de estudar”, apontou a responsável quando falava à Angop, em Luanda, a propósito do Dia da Criança Africana (16 de Junho), que hoje se assinala.
Segundo a académica, os pais devem dar oportunidade as crianças de estudar, transmitindo-lhes amor e carinho, para que cresçam em clima de harmonia e, no futuro, possam inserir-se na sociedade como cidadãos de referência.
Disse que, no âmbito dos 11 compromissos para com a infância, o Conselho Nacional da Criança, inserido no Ministério da Assistência e Reinserção Social, tem feito muito em prol da valorização dos pequenos, para que sejam cidadãos educados, cultos e instruídos.
A socióloga incentivou as instituições a adoptarem normas jurídicas que penalizem os indivíduos que submetam as crianças à trabalhos forçados.
O 16 de Junho é comemorado em memória às centenas de crianças negras do Soweto (África do Sul) que, neste dia, em 1976, foram mortas pela Polícia do então regime de apartheid durante uma manifestação reivindicativa do direito a melhor qualidade do ensino e a aprender na sua língua materna. (portalangop.co.ao)